A polêmica envolvendo as capivaras da Lagoa da Pampulha tem um novo capítulo nestaquinta-feira (24), quando vence o prazo dado pelo desembargador Antônio Souza Prudente, da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), para a retirada dos roedores.

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que as capivaras serão instaladas em curralinhos na Enseada do Água Funda, uma área de cerca de três mil metros quadrados, que fica próxima ao Parque Ecológico da Pampulha.

Em nota, a PBH explicou que a área ainda não está pronta, pois os trabalhos de adequação do ambiente tiveram de ser suspensos devido ao mau tempo na quarta-feira, mas já foram retomados na manhã de hoje.

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O prazo para a retirada dos roedores do local venceu nesta quinta-feira e ainda não há informações sobre quando o mandado será cumprido. A multa, em caso de a ordem judicial não ser cumprida chega a R$ 5 mil por dia atrasado. A decisão foi proferida pelo desembargador Antônio Souza Prudente, da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1).

As capivaras eram alvo constante de reclamação, mas piorou em setembro deste ano depois que Thales Martins da Cruz, de 10 anos, morreu vítima da febre maculosa. O menino havia frequentado o Parque Ecológico dias antes de morrer. A febre maculosa tem como vetor o carrapato-estrela, que se hospeda em animais como a capivara.

* Colaborou Bárbara Rodrigues, sob a supervisão de Gledson Leão.

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