Caeté

Procedimento que avalia legalidade de cobrança de pedágio na Serra da Piedade é arquivado

Clara Mariz e Vanda Sampaio
portal@hojeemdia.com.br
08/06/2022 às 21:54.
Atualizado em 08/06/2022 às 22:05
 (Manoel Marques/Imprensa MG)

(Manoel Marques/Imprensa MG)

O Ministério Público de Caeté, na Grande BH, arquivou, nessa segunda-feira (6), o procedimento administrativo instaurado para avaliar a legalidade do fechamento da estrada para o Santuário da Serra da Piedade e a cobrança de R$ 20 dos visitantes .

A medida foi tomada já que o portão que restringia o acesso de moradores e turistas ao local está aberto desde a última quinta-feira (2). 

A passagem só era permitida pela Arquidiocese de Belo Horizonte mediante pagamento de R$ 10 para subir de van até o Santuário da Nossa Senhora da Piedade e mais R$ 10 para entrar no local.

Como a rodovia AMG-1235 é um trecho estadual, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) decidiu que o acesso ao santuário deve ser liberado.

Em seu texto, a promotora Luciana Perpetua Correa Crowford, explicou que arquivou o procedimento uma vez que “as medidas extrajudiciais foram suficientes para solucionar a demanda”. 

O protesto contra o pagamento ganhou repercussão com o Movimento Passe Livre, formado por moradores de Caeté, que não concordavam com a cobrança de pedágio iniciada em 2020.

Os moradores alegavam que se sentiam excluídos de parte da cidade onde moram e que o local é um ponto tradicional de peregrinação e de contemplação da natureza. O grupo fez vários protestos na estrada de acesso do santuário pedindo a suspensão do pedágio. 

Quem visita a Serra, pode apreciar a Capela de Nossa Senhora da Piedade, que fica a 1746 metros de altitude. A construção foi concluída em 1770. A serra é um monumento natural protegido pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 1956. O local também é tombado pelo estado e pelo município. 


 

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