Em Uberaba

Professora estranha comportamento de aluno e descobre que criança de 5 anos foi abusada pelo tio

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
27/05/2022 às 19:00.
Atualizado em 27/05/2022 às 19:12

Uma professora descobriu que um dos alunos era abusado pelo tio, após perguntar para ele, de maneira lúdica e didática, se alguém havia tocado em partes do corpo que "não podem ser tocadas". O caso aconteceu em Uberaba, no Triângulo Mineiro, nessa quinta-feira (26). O tio da criança de 5 anos, um homem de 32, foi preso.

De acordo com o boletim de ocorrência, a criança chegou à escola se queixando de dores e apresentando dificuldades para sentar. Ao observar o comportamento estranho do aluno, a professora e outras funcionárias perguntaram ao menino onde ele havia sido tocado, usando um método (semáforo do toque) que aponta as partes do corpo em que a criança pode ser tocada (mão, cabeça, pés, costas) e as que não devem ser tocadas (regiões íntimas). A vítima confirmou então que o tio havia feito "carinho no bumbum e no piupiu".

As educadoras chamaram a mãe e contaram o que a criança havia revelado. O conselho tutelar foi chamado e encaminhou a mãe e o menino ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFMT).

Durante avaliação médica, exames indicaram que havia um vermelhidão (hiperemia) na região do ânus da criança, mas não foi identificado indício de penetração.

De acordo com a Polícia Militar, ao ser questionada sobre como o abuso teria ocorrido, a criança se mostrou tímida e ficou calada, sem saber como explicar.

Ainda assim, a mãe e os militares que atenderam a ocorrência descobriram que o abuso teria acontecido na garagem da casa da família, enquanto mãe e avó estavam dormindo.

À Polícia, a mãe disse não ter conhecimento se algo semelhante já havia acontecido antes.

Na residência, sem que os militares tivessem perguntado, o suspeito afirmou que não havia feito nada. Após ser questionado sobre o abuso, o criminoso confessou que havia "apenas brincado" com a criança e voltou a repetir que não tinha feito nada.

Na ocorrência constava que a criança ficou internada por mais um tempo no hospital aguardando novos exames e recebendo medicações. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil.

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