Professores de BH estão em greve desde o dia 16 de março (Sind-REDE / Divulgação)
Os professores da rede municipal de ensino decidiram na tarde desta terça-feira (29) pela continuidade da greve. Os servidores também pediram o afastamento da secretária de Educação, Ângela Dalben, após as declarações em que ela “criminalizou” a vigília realizada pelo sindicato na última sexta-feira (25).
O protesto em frente à prefeitura terminou em tumulto e educadores foram agredidos. Um professor ligado ao sindicato chegou a desmaiar e foi atendido no pronto socorro do Hospital João XXIII.
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Rede Pública Municipal (Sindi-REDE) tem uma reunião agendada, nesta quarta-feira (30), com a Prefeitura de Belo Horizonte, para debater novas propostas. Além disso, na quinta-feira (31), os representantes se encontrarão com o prefeito Fuad Noman (PSD) e deputados estaduais.
A categoria está em greve desde o dia 16 de março. Conforme o sindicato, uma nova assembleia para decidir os rumos da paralisação está marcada para a sexta-feira (1º).
A reportagem do Hoje em Dia pediu um posicionamento à PBH sobre as declarações da secretária de Educação e sobre o pedido de afastamento feito pelos professores. Conforme a administração municipal, somente nos três primeiros meses deste ano, a Prefeitura se reuniu por quatro vezes com o Sindicato que representa a categoria, além das inúmeras trocas de e-mails e contatos telefônicos.
"O Município sempre esteve aberto ao diálogo, mas não aceitará manobras e pressões políticas. Hoje, dia 29, o prefeito Fuad Noman recebeu uma carta das mãos de uma representante do Sind-rede durante a cerimônia de posse na Câmara, sinalizando que a administração continuará o trabalho de escuta", informor a PBH por meio de nota.
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