Em menos de duas semanas, os pedidos de socorro para combater incêndios em vegetações saltaram mais de 70% em Minas. A média é de 330 chamados recebidos pelos bombeiros a cada 24 horas.

As queimadas têm deixado um rastro de destruição em áreas protegidas, como a Serra do Curral. O alerta para o risco de mais estragos em áreas verdes segue para os próximos dias, principalmente devido ao tempo seco.

A maioria das ocorrências pode ser criminosa. Dentre as principais atitudes irresponsáveis estão limpar terrenos fazendo fogo, jogar bituca de cigarro na mata ou até soltar balões.

Uma das regiões que mais sofre com as queimadas nessa época do ano é a Grande BH, caso da Serra do Curral, que enfrentou queimadas durante o fim de semana. 

Militares precisaram atuar em várias frentes para combater as chamas que se alastraram próximo ao pico Belo Horizonte. A Polícia Civil investiga as causas do incêndio.

O combate foi realizado com abafadores, bombas costais e sopradores. A área queimada ainda não foi informada. Bombeiros utilizam drones para mapear o total de hectares destruído. A ocorrência no cartão-postal de BH, porém, foi apenas uma entre as 990 recebidas pela corporação entre 18h de sexta-feira e 6h de ontem. No dia 29 de agosto foram 190 atendimentos em um intervalo de 24h.

Quem provoca queimadas comete crime ambiental. A pessoa flagrada pode pegar de dois a cinco anos de prisão, dependendo da área destruída. A população pode denunciar os casos à Polícia Militar, pelo telefone 190. 

Tempo seco

A Defesa Civil de BH vem alertando desde a semana passada sobre o tempo extremamente seco. A capital está em alerta de baixa umidade do ar. Os índices estão abaixo de 30%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é entre 50% e 60%. 

Ao longo da semana, o tempo segue estável, com pequenas variações e sem previsão de chuva. Amanhã e na quinta-feira, o calor ganha mais força, com previsão de máxima de 34°C na metrópole.

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