Restrição de tráfego de caminhões no Anel Rodoviário começa em 2018; veículos vão ser vistoriados

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
22/11/2017 às 20:30.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:50
 (Cristiano Machado/Hoje em Dia)

(Cristiano Machado/Hoje em Dia)

A restrição de tráfego de caminhões no Anel Rodoviário de Belo Horizonte está prevista para começar no primeiro semestre de 2018, inicialmente no trecho do Anel entre o bairro Olhos D´Água (entroncamento com a BR-356) e a avenida Amazonas, de responsabilidade da Via 040. A informação foi divulgada pelo presidente da BHTrans, Célio Bouzada, que participou de uma reunião nesta quarta-feira (22) para definir medidas de segurança na via. 

Realizado na sede da BHTrans, foi o primeiro encontro do grupo de trabalho anunciado na última segunda (20) pelo prefeito Alexandre Kalil. Participaram das discussãoes do projeto o projeto “Aliança pela Vida” representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Concessionária BR 040 S.A. (Via 040), da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar Rodoviária e da Guarda Municipal. 

Ainda segundo o presidente da BHTrans, de imediato, haverá a intensificação da inspeção veicular dos caminhões pelos órgãos de segurança, com apoio de profissionais da Via 040, verificando as condições de freio e motor, antes deles ingressarem no Anel Rodoviário. “As principais medidas iniciais são operacionais e precisamos definir qual o perfil do veículo que terá a circulação disciplinada e quais os horários da restrição”, afirmou. 

Já foram identificados também, pela Via 040, quatro postos de combustível, entre Nova Lima e a praça de pedágio da concessionária em Itabirito, que podem servir de parada segura para os motoristas antes de entrarem no Anel. Serão estabelecidos pontos de fiscalização e de ações educativas, em conjunto com a PMRv e PRF.  “Nesse projeto todos ganham. A cidade e os motoristas dos outros veículos ganham segurança; o motorista do caminhão ganha, porque ele está evitando um acidente em que coloca em risco a própria vida; e a economia também, porque o Anel Rodoviário parado metade de um dia ou um dia inteiro, em função de um acidente, atrapalha toda uma cadeia econômica do Estado”, avaliou Célio Bouzada. 

Audiência pública

Antes da restrição dos veículos, porém, ainda está prevista a realização de uma audiência pública para definir as regras. Bouzada explicou que quem tem a competência para operacionalizar as ações é Agência Nacional de Transportes Terrestres e que na audiência pública serão ouvidos aqueles que são diretamente interessados, como os caminhoneiros, os empresários e a população em geral. “Uma audiência pública requer um rito jurídico de preparação, execução e coleta de resultados que demora, em média, 90 dias”, disse.

Posteriormente outras etapas do projeto, como obras de engenharia para criação de áreas de escape serão tratadas pelo grupo, assim como a extensão das medidas para os outros trechos do Anel Rodoviário. 


 

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