Risco à saúde

Sacola abarrotada de lixo hospitalar deixada em calçada assusta moradores da Serra, em BH

É possível ver seringas com agulhas usadas, tubos com restos de sangue e medicamentos

Pedro Santos*
pedro.sousa@hojeemdia.com.br
15/01/2024 às 12:33.
Atualizado em 17/01/2024 às 08:48
No pacote continham seringas com agulhas usadas, tubos com restos de sangue e medicamentos (Riva Moreira)

No pacote continham seringas com agulhas usadas, tubos com restos de sangue e medicamentos (Riva Moreira)

Um saco abarrotado de lixo hospitalar assusta quem passa próximo a um hospital no bairro Serra, região Centro-Sul de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (15). É possível ver no plástico preto - deixado no meio da calçada -, seringas com agulhas usadas, tubos com restos de sangue e medicamentos. 

O local onde a sacola foi deixada, na rua Desembargador Mário Matos, é bastante movimentado, com presença frequente de pedestres e animais de estimação. Uma lanchonete também funciona a poucos metros.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sem o correto o descarte, o lixo hospitalar representa risco à saúde e ao meio ambiente. Os materiais contaminados podem causar doenças. Há ainda o perigo de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioativas.

A Anvisa criou regras nacionais sobre acondicionamento e o tratamento do lixo hospitalar – da origem ao destino (aterramento, radiação e incineração). Elas devem ser obedecidas por hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios e outros estabelecimentos de saúde.

Por nota, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE) garantiu que o lixo não foi gerado pela instituição. Conforme a unidade de saúde, o acondicionamento e a retirada do lixo comum e dos resíduos infectantes e perfuro cortantes seguem todas as diretrizes dos órgãos de fiscalização.

"A instituição também não faz uso de sacos pretos e informa que especialmente em relação aos materiais infectantes e perfuro cortantes, a retirada é feita por uma empresa especializada, que faz o descarte final por meio de incineração".

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que "uma equipe da SLU irá recolher o material e descartá-lo da maneira correta".

*Estagiário sob supervisão de Gledson Leão

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