Furto de crânio de coronel em cemitério de Pouso Alegre revolta família (Redes Sociais)
"Qual o objetivo de se furtar um crânio? Para venda? Para ritual macabro?" . Essas são algumas perguntas sem resposta feitas por Luiz Henrique Delfino, que teve o túmulo do pai violado entre a noite da última terça-feira (21) e a madrugada dessa quarta-feira (22). em Pouso Alegre, no Sul de Minas.
A Polícia investiga o furto do crânio do coronel aposentado do Exército José Delfino da Costa, que estava sepultado no jazigo da família.
Funcionários do cemitério perceberam que o túmulo onde estava o corpo do coronel estava sem a pedra de granito que o cobria. As roupas foram jogadas no chão. Um saco com o restante da ossada foi encontrada no local, segundo a família.
Sepultura de coronel é violada e crânio furtado (Redes Sociais)
Havia pouco mais de dois anos que o coronel aposentado tinha sido sepultado no cemitério de Pouso Alegre. José Delfino faleceu em 9 de junho de 2020, aos 87 anos, e foi sepultado no dia seguinte.
A família e a Polícia Militar foram chamadas. Segundo a Prefeitura da cidade, os peritos constataram que o corpo de uma mulher que estava na sepultura não foi levado. Mas o crânio do coronel havia desaparecido.
Ainda segundo a Prefeitura, a suspeita é que o criminoso tenha cortado a concertina do cemitério para pular o muro.
"A família está indignada, perplexa e sem entender como alguém pode invadir um cemitério e furtar um crânio", lamentou o filho do coronel. "Descobrimos pela internet que, além de rituais, as pessoas que colecionam crânios oferecem até R$ 500 (por um exemplar)", disse Luiz henrique Delfino.
Ele espera que o restante da ossada do pai seja localizada pela Polícia para ser sepultada novamente. A Polícia Civil investiga o caso.
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