Pelo menos até quarta

Servidores da Fhemig rejeitam proposta do Governo e decidem manter paralisação em BH

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
13/06/2023 às 18:41.
Atualizado em 13/06/2023 às 19:26
 (Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

Servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) rejeitaram, nesta terça-feira (13), a proposta enviada pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e optaram por permanecer com a greve dos serviços em Belo Horizonte por, pelo menos, mais um dia. Uma nova assembleia está marcada para esta quarta-feira (14).

Na segunda (12), o Governo de Minas apresentou a proposta de suspender temporariamente os efeitos da resolução 10.730/23 que transforma as jornadas de 12h/60h em carga horária de 30 horas, “conforme reivindicação apresentada pelas entidades representativas dos trabalhadores”.

Porém, de acordo com a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg), a proposta foi negada e os representantes não assinaram o documento formalizado pela Seplag.

Questionado do motivo que levaram a não aceitação, um representante da Asthemg informou que “não há uma explicação".

"O que o trabalhador entende, por experiência, é para não cumprir o acordo”, disse.

Uma nova assembleia entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Rede Fhemig (Sindpros) e da Asthemg ocorrerá nesta quarta-feira (14), às 9h30.

A equipe do Hoje em Dia entrou em contato com o Governo acerca da decisão da manuntenção da greve e aguarda um retorno.

Multa

No dia 7 deste mês, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou o fim do movimento grevista dos servidores da Fhemig, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, limitada a R$ 300 mil. Até a última terça, segundo o sindicato, eles ainda não foram notificados.

Os servidores da fundação decidiram entrar em greve no início deste mês, após reclamarem da não suspensão de duas resoluções relacionadas à carga horária dos trabalhadores da saúde em Minas.

Durante a paralisação, os profissionais estão realizando escala mínima, com a promessa de manutenção do atendimento básico de pacientes internados nos hospitais estaduais e dos serviços de emergência e urgência.

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