Gol fora de casa vira desafio para o Cruzeiro ante o Palmeiras

Alberto Ribeiro - Hoje em Dia
Publicado em 19/08/2015 às 07:27.Atualizado em 17/11/2021 às 01:24.
 (Washington Alves)
(Washington Alves)

A expressão de Leandro Damião era de pura alegria. O jogo caminhava para sua reta final e o centroavante comemorava seu segundo gol na vitória do Cruzeiro por 3 a 1 sobre o Vasco, ainda pela sétima rodada do Brasileirão, em São Januário. Dois meses se passaram desde aquela partida. Antes absoluto, o camisa 9 amarga a reserva.

Assim como o centroavante, jogadores considerados peças cruciais também perderam espaço. Mesmo com tantas mudanças, o que ainda não modificou no Cruzeiro é o jejum de gols como visitante.

Desde aquele jogo em São Januário, a equipe estrelada acumula seis partidas sem balançar a rede longe do Mineirão. Uma escrita que os jogadores esperam quebrar contra o Palmeiras, nesta quarta-feira (19), às 22h, na Arena Palmeiras, em São Paulo, no jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Afinal, uma das principais vantagens na competição é o gol marcado fora de casa, que é um dos critérios de desempate. “É difícil falar, porque na verdade, a gente precisa ter calma na hora de finalizar e não sabemos o que se passa na cabeça dos atacantes”, justifica o zagueiro Manoel, referindo-se aos 596 minutos do Cruzeiro sem anotar gol como visitante.

Além do tempo regulamentar, foram considerados 56 minutos de acréscimos e o tempo restante da partida contra o Vasco.

Crise

Além de encerrar o jejum de gols, um resultado positivo sobre o Palmeiras também serviria para aliviar a crise que ronda a Toca da Raposa II. Na 14ª posição do Brasileirão, com 22 pontos, o Cruzeiro está apenas três à frente do Goiás, primeiro time da zona de rebaixamento. Com vários problemas, Luxemburgo esconde o jogo. No domingo, após o empate sem gols com o Internacional, ele cogitou escalar uma equipe alternativa na Copa Brasil, com o objetivo de priorizar o Campeonato Brasileiro.

No treinamento dessa terça-feira (18), na Toca da Raposa II, Luxa não deu pistas sobre o time. O certo é que ele não poderá contar com o atacante Marinho, que já defendeu o Ceará na Copa do Brasil. Com dor no joelho direito, o zagueiro Léo também é desfalque.

Outro que deve ficar de fora é o atacante Alisson, que queixou de desgaste muscular. Marquinhos deve ser o substituto. Presença certa mesmo é Fabrício. Ele apenas não sabe se atuará na lateral esquerda ou no meio. “Cabeça de treinador é a mesma coisa que a bolsa da minha esposa. Você não sabe o que vai sair de lá”, brincou o lateral.
 

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