Monkeypox

Sobe para 11 o número de casos confirmados de varíola dos macacos em BH

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
08/07/2022 às 10:20.
Atualizado em 08/07/2022 às 10:35

 (Centers for Disease Control and Prevention / Brian W. J. Mahy / Divulgação)

(Centers for Disease Control and Prevention / Brian W. J. Mahy / Divulgação)

Belo Horizonte tem onze casos confirmados de varíola dos macacos. A informação foi confirmada pela Prefeitura de BH nesta sexta-feira (8). Até o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a capital mineira somava apenas nove casos. 

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital, todos os pacientes são homens, com idade entre 23 e 38 anos, em boas condições clínicas. Um deles está internado por dificuldades de isolamento domiciliar.

Todas as pessoas contaminadas têm histórico de viagem a São Paulo ou país com transmissão comprovada. Os contatos delas estão sendo monitorados.

A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) sobre os novos casos confirmados em BH e aguarda retorno. 

No Estado
Nesta quinta (7), segundo balanço do Governo de Minas, eram 12 casos positivos de varíola dos macacos. Os quatro casos mais recentes foram diagnosticados pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED) de pacientes residentes em Belo Horizonte (3) e Governador Valadares (1), na região do Rio Doce.

Até o momento, todos os casos notificados no Estado são de pessoas do sexo masculino. Eles têm idades entre 23 a 46 anos. A maioria têm histórico de viagem a São Paulo ou para países com casos confirmados, prováveis locais de contaminação. Apenas um dos casos, notificado em Sete Lagoas, região Central de Minas, teria sido contraído através de contato com um outro paciente que viajou para São Paulo. 

Ainda segundo a secretaria, a fonte provável de contaminação dos 12 casos foi por "contato íntimo".

Transmissão e prevenção
No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Instituto Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

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