Olha ela lá!

Superlua azul embeleza o céu de BH; veja registros

Quem não conseguir observar hoje, pode tentar amanhã ou na quinta, quando ela ainda estará superiluminada

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
30/08/2023 às 18:36.
Atualizado em 30/08/2023 às 18:44
 (Montagem Hoje em Dia / Fotos: Maurício Vieira)

(Montagem Hoje em Dia / Fotos: Maurício Vieira)

A tão anunciada Superlua azul não decepcionou. O fim de tarde ainda registrava os últimos raios solares quando ela resolveu apontar no céu de Belo Horizonte nesta quarta-feira (30). E com o passar dos minutos, mais destacada ficava.

Veja os registros:

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

Menor distância

A maior aproximação entre a Terra e a Lua será às 22h35 - no horário de Brasília - quando ela estará a 357 mil quilômetros do planeta. Segundo o Observatório Nacional, a distância média até nosso satélite natural é de cerca de 384 mil quilômetros.

Astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento explica que a Superlua ocorre de uma a seis vezes por ano, mas em alguns casos a proximidade é ainda maior porque a órbita da Lua é elíptica, e não circular.

Brilho

Esse ponto de maior proximidade ocorre quando ela se encontra no perigeu, como na noite de hoje. O ponto mais afastado chama-se apogeu. “Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante do que outras luas. O fenômeno poderá ser visto em todas as regiões do planeta”, explica Josina Nascimento.

Próxima do horizonte

Segundo a astrônoma, todas as luas cheias nascem no horizonte (a leste), quando o Sol se põe (a oeste), e se põem (a oeste) quando o Sol nasce (a leste), portanto é possível ver a Lua durante toda a noite e de qualquer lugar do país.

Josina acrescenta que uma boa hora para observar a Superlua é quando ela estiver mais próxima do horizonte, logo após o pôr do sol, ou no dia seguinte, antes do nascer do Sol. Nessa posição, ela parecerá ainda maior, podendo apresentar “belas variações de tonalidade, devido às partículas suspensas na atmosfera”.

"O evento de uma Superlua atrai ainda mais os olhares para o céu, nos ajudando a divulgar e popularizar a ciência. E, além disso, é um evento que pode ser visto por muitas horas (durante toda a noite), de qualquer lugar do mundo e por qualquer pessoa, porque é visível a olho nu”, finalizou a astrônoma.

Veja dicas:

Quem tiver uma vista desobstruída poderá acompanhar o fenômeno. É muito simples observar. Basta olhar para a direção leste, ou seja, o lado oposto em que o Sol estiver se pondo, e encontrar a Lua próxima ao horizonte.

O melhor momento para observar a Lua é justamente a primeira hora após nascer, pois ela parece ainda maior, devido aos referenciais terrestres, como prédios e árvores, e pode apresentar belas variações de tonalidade (amarelada, alaranjada e até avermelhada), por causa da interação com a atmosfera.

Quando estiver mais alta no céu, ela continuará igualmente ou até mais brilhante — mas nos parecerá menor e bem branca, apenas com o pano de fundo das estrelas. A lua ficará visível até o dia amanhecer, percorrendo o céu de leste a oeste. Não é preciso qualquer instrumento para observar. Mas quem tiver um binóculo, telescópio ou câmera com zoom, pode enxergar mais detalhes, como as crateras da superfície lunar, e fazer belos registros.

Se não conseguir observar hoje, tente amanhã (31) ou mesmo na quinta-feira (1º), quando ela ainda estará superiluminada. O horário exato em que ela nasce em sua cidade em cada dia pode ser consultado em apps de observação astronômica, como Stellarium, Star Walk, Star Chart, Sky Safari ou SkyView.

* Com Agência Brasil

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