Investigações seguem

Suspeito de vender bebidas falsificadas em Betim é ex-policial e tem passagens por outros crimes

Uísque adulterado pode ter relação com casos de intoxicação alcoólica na cidade

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
19/12/2023 às 19:30.
Atualizado em 20/12/2023 às 17:17
 (PCMG / Divulgação)

(PCMG / Divulgação)

O suspeito de adulterar pelo menos 35 garrafas de uísque em Betim, na Grande BH, é um ex-militar e tem passagens por outros crimes, segundo a Polícia Civil. O homem de 58 anos foi preso em flagrante. A bebida falsificada pode ter relação com a morte de duas pessoas que apresentaram sintomas de intoxicação na cidade.

Durante coletiva nesta terça-feira (19), o delegado regional de Betim, Marcelo Cali, informou que ele é dono de um mercadinho na região do bairro Citrolândia, local onde estavam as garrafas com a embalagem e líquido com sinais de violação. Segundo a PC, ele vai responder, até o momento, pelos crimes de falsificação e adulteração de produtos alimentícios. Se for condenado, poderá ficar preso por até oito anos.

Segundo Marcelo, ao ser questionado, o suspeito não tinha como comprovar de quem comprou as bebidas nem soube dar detalhes sobre os produtos. Ele negou que estava vendendo os uísques.

O suspeito é um ex-policial militar aposentado desde 1990. Segundo o delegado, as passagens deles são de crimes "de menor potencial" - detalhes não foram informados.

A polícia reforçou que ainda não é possível informar se há relação entre as bebidas e as duas mortes registradas pela prefeitura de Betim, na semana passada.

Pessoas que tenham consumido essas bebidas devem procurar as polícias Civil ou Militar para prestar queixa e preservar o produto, que poderá passar por uma perícia.

Até o momento, nove casos de intoxicação alcoólica são investigados na cidade.

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