Dois homens, de 20 e 29 anos, suspeitos de participação no assassinato por engano de um segurança do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foram presos. As prisões ocorreram no último dia 15 de janeiro e as informações sobre a investigação foram repassadas pela Polícia Civil em coletiva na manhã desta quinta-feira (26).

O crime aconteceu no dia 15 de abril de 2022. A vítima, Renato de Souza Amorim, de 44 anos, voltava de um bar no bairro Paulo VI, região Nordeste de Belo Horizonte, quando foi assassinado a tiros. Antes da execução, o autor havia discutido com um adolescente dentro de um bar na região. Ele chamou outros dois comparsas e foram atrás do desafeto. Renato estava voltando para casa quando foi confundido com o adolescente, já que utilizava roupas semelhantes, e acabou morto.

Segundo a instituição, os dois suspeitos são primos do executor do assassinato, conhecido como “Gigante”. Ao perceber que havia atirado contra a pessoa errada, os suspeitos fugiram do local.

Renato estava nas proximidades do bar porque havia ido comprar uma cerveja. O dono do bar chegou a fechar o estabelecimento depois da confusão. "O gigante queria matar o adolescente e quem estivesse com ele. Tínhamos dificuldade de entender se os três mesmo participaram, mas isso ficou bem claro. O homem só passava pela boca de fumo, ele não estava lá”, explicou o delegado Leandro Alves.

O Gigante foi preso em 15 de novembro. Ele estava em uma casa em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os outros dois suspeitos estavam escondidos em casas de familiares no bairro Jardim da Glória, em Vespasiano, também na região metropolitana.

“Tivemos as informações das casas de onde poderiam estar. Eles ficavam em dois lugares. Fizemos um levantamento e localizamos eles na casa mais provável. Foram três mandados de busca e dois de prisão temporária. Apesar disso, já temos informações suficientes para a preventiva”, disse o delegado.

operação queda do gigante