decisão em assembleia

Trabalhadores de escolas municipais de BH entram em greve na próxima semana

Categoria espera que a mobilização reabra as negociações com a prefeitura.

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
07/02/2024 às 11:42.
Atualizado em 07/02/2024 às 11:52
 (Fernando Michel / Hoje em Dia)

(Fernando Michel / Hoje em Dia)

Trabalhadores concursados da rede municipal de Educação de Belo Horizonte decidiram entrar em greve a partir da quinta-feira da próxima semana, no dia 15, logo após o feriado de Carnaval. A decisão foi tomada em assembleia nesta terça (6), mesma data em que os trabalhadores cruzaram os braços e paralisaram as atividades.

O encontro contou com a participação de 700 participantes, que recusaram proposta apresentada pela prefeitura de BH (PBH). A categoria tenta pressionar a prefeitura em relação à negociação salarial dos trabalhadores, regulamentação de professores da Educação física, terceirizados, planejamento e escola em tempo integral. 

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede) a decisão se deu logo após a categoria rejeitar a proposta da PBH, que não alterou a proposta salarial de 8,04%, dividido em três parcelas, sendo a última paga só em janeiro de 2025.

Os trabalhadores em Educação consideram que a adição do ponto sobre qualificação não contempla a categoria e exigem uma nova proposta econômica que seja concluída ainda em 2024, com a antecipação da parcela de 2%, prevista para 2025.

A categoria espera que a mobilização reabra as negociações com a prefeitura. Uma nova assembleia da categoria será realizada no dia 15 de fevereiro, para avaliar os rumos do movimento.

Em nota a PBH afirmou que respeita o direito à livre manifestação dos servidores, mas lamenta o fato de a Educação ser a única das carreiras municipais a não aceitar a proposta de reajuste de 8,04%. Disse ainda que o índice de reajuste representa o limite orçamentário para despesas dessa natureza e qualquer outra proposta extrapola as finanças municipais.

“O município reconhece a importância dos profissionais da Educação e a necessidade constante de valorização. Contudo, todas as concessões devem ocorrer de maneira responsável, equilibrando as necessidades de diferentes setores para garantir a sustentabilidade financeira”, disse a PBH em nota.

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