TÓQUIO - O ministro japonês das Relações Exteriores e Comunicação, Yoshitaka Shindo, visitou nesta sexta-feira (18)o polêmico santuário xintoísta de Yasukuni, em Tóquio, constatou a AFP no local.
Shindo visitou o local onde são lembrados os 2,5 milhões de soldados caídos na defesa da pátria nas guerras modernas.
A visita de autoridades japonesas a Yasukuni geralmente provoca mal-estar entre seus vizinhos chineses e sul-coreanos, que consideram o santuário um símbolo do passado militarista do Japão.
"Faço esta peregrinação de forma privada, choro pelas pessoas que perderam a vida na guerra e rezo pela paz", declarou Shindo à imprensa. "Não acredito que isto provoque qualquer polêmica diplomática".
A polêmica envolvendo Yasukuni remonta a 1978, quando foram acrescentados no santuário os nomes de 14 criminosos de guerra, condenados pelos Aliados após a Segunda Guerra Mundial.
As relações do Japão com seus vizinhos seguem marcadas pela lembrança das atrocidades cometidas pelas tropas imperiais durante a colonização parcial da península coreana (1910-1945) e a ocupação de parte da China (1931-1945).