No primeiro fim de semana de exibição, 'Aquarius' atrai mais de 500 mil pessoas

Agência Estado
05/09/2016 às 16:48.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:42
 (Reprodução)

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Para alguma coisa serviu a polêmica em torno ao lançamento de Aquarius. O longa de Kleber Mendonça Filho (inicialmente proibido até 18 anos e, depois, com censura reduzida para 16 anos) estreou na quinta, 1.º de setembro, em 89 salas do País. Nos quatro primeiros dias, até domingo, fez mais de 500 mil espectadores, com média de 600 pagantes por sala. Com isso, converteu-se na segunda maior abertura de nacional do ano, à frente das comédias blockbusters e atrás somente de Os Dez Mandamentos, sobre o qual pesa a suspeita de que foi um êxito fraudado.

Na época do lançamento do épico bíblico, a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo visitou diversas salas de São Paulo que deveriam estar teoricamente cheias - o borderô indicava bilheterias esgotadas -, mas que, na realidade, estavam vazias, ou quase.

Em várias captais têm havido manifestações de repúdio ao governo efetivado, com gritos de "Fora, Temer" após as sessões de Aquarius.

Desde o protesto da equipe em Cannes, o filme de Kleber Mendonça estrelado por Sonia Braga ficou associado aos movimentos contra a saída da (ex)presidente Dilma Roussef. Por conta disso, muita gente andou atacando Aquarius e seu diretor, mas o filme é belíssimo e já tem lugar assegurado entre os melhores do ano, e não apenas de produções nacionais.

A distribuidora é a Vitrine, de Sílvia Cruz, publicamente elogiada em Gramado por Kleber e pelo produtor Rodrigo Teixeira - de outro longa, O Silêncio do Céu - como a melhor independente do Brasil.

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