(Wesley Rodrigues)
Está chegando a hora de o espírito olímpico se espalhar pelas ruas de Belo Horizonte. Amanhã, a tocha chega à capital, onde será conduzida por 150 pessoas, entre ex-atletas e cidadãos comuns, pelos principais cartões-postais da cidade.
O trajeto de 30 km começa pontualmente às 11h, no Museu de Arte da Pampulha, passando pelo Mineirão, Savassi, Praça do Papa, Praça da Bandeira e termina na Praça da Estação, por volta de 19h, onde acontecerá o acendimento de uma pira simbólica pelo vocalista Rogério Flausino, da banda Jota Quest, que logo depois fará um show para marcar a passagem da toca por Belo Horizonte.
Entre os escolhidos para carregar o símbolo está o nadador Marcus Mattioli, medalhista de bronze em Moscou, em 1980.
“É a hora de as pessoas colocarem a camisa do Brasil e ir para a rua. Em toda a minha experiência olímpica sei que isso pode ser uma oportunidade única da tocha passar por Belo Horizonte”, diz Mattioli.
Já o campeão olímpico de vôlei em Atenas, em 2004, Nalbert comemora a nova oportunidade de carregar a tocha. “Tive o convite para carregar a tocha em Atenas, mas estava no meio de uma recuperação de lesão e não consegui participar. Por isso tenho certeza que será mais um momento especial na minha vida”, garante Nalbert.
Além deles, outras personalidades que conduzirão a tocha pelas ruas de Belo Horizonte são os ex-jogadores de vôlei Anderson, Ana Flávia, a cantora Paula Fernandes e inclusive as atuais jogadoras de vôlei da seleção brasileira Sheilla e Tandara, que devem disputar a Olimpíada do Rio.
Entre os cidadãos comuns escolhidos, uma das histórias mais legais é a do gari Manoel Messias. Há 26 anos ajudando na limpeza urbana, ele é maratonista nas horas vagas e não vê a hora de carregar a Tocha. “Me sinto muito honrado de poder participar de um evento tão importante. Tive a sorte de também participar do revezamento da Tocha do Pan do Rio, em 2007, e não vejo a hora de poder fazer o mesmo com um símbolo tão importante da Olimpíada”, comemora.