Nova Zelândia afirma que pânico por botulismo em leite foi alarme falso

AFP
28/08/2013 às 08:44.
Atualizado em 20/11/2021 às 21:23

WELLINGTON - O temor de um surto de botulismo que provocou a retirada de todos os produtos lácteos da neozelandesa Fonterra dos mercados foi um alarme falso e o público nunca esteve em perigo, anunciaram autoridades da Nova Zelândia.

O ministério das Indústrias Primárias afirma que uma série de análises revelou que a bactéria detectada era 'clostridium sporogenes' e não a potencialmente letal 'clostridium botulinum', como se temeu inicialmente.

O grupo Fonterra, uma cooperativa formada por 13.000 agricultores, anunciou há um mês que três lotes de soro de leite, utilizado na produção de leite infantil e bebidas para atletas, continham uma bactéria que podia provocar botulismo, uma intoxicação grave que provoca paralisia e em alguns casos a morte.

Vários países, entre eles China, Cingapura, Malásia, Rússia e Arábia Saudita, adotaram rapidamente medidas para retirar o leite do mercado, apesar de nenhuma vítima ter sido registrada.

A Fonterra é o maior grupo de leite da Nova Zelândia e produz 15,4 bilhões de litros por ano, equivalentes a 89% da produção do país, que tem grande parte de sua economia baseada na agricultura.

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