Novos destinos, aromas e sabores de Minas

29/12/2017 às 21:23.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:31

As rotas do café ainda são um nicho do mercado turístico brasileiro pouco explorado e ignorado pelas campanhas nacionais de promoção. De acordo com estudo do Ministério do Turismo publicado em março deste ano, 77% dos entrevistados disseram que a praia é seu destino favorito para os feriados. 

Mas o turismo ligado ao café especial tem grande potencial de desenvolvimento e esconde preciosidades no país e, especialmente, em Minas, dono da maior produção nacional do grão. 

É no Sul do Estado, no município de Carmo de Minas, pequena cidade nas proximidades de São Lourenço, que se encontra a Rota do Café Especial, um circuito organizado na Fazenda Centenária, fundada em 1891. 

A plantação está localizada na região cafeeira de Mantiqueira de Minas, uma das cinco regiões brasileiras a ter o selo de Indicação Geográfica de Origem.
A propriedade de 800 hectares produz a especialidade arábica, que tem uma qualidade e um preço bem acima dos grãos comuns e que requer um processo de trabalho mais complexo. É de lá também que sai “o melhor café do mundo” – nota recorde de 95,85 pontos em um concurso internacional, em 2005, até hoje não superada. 

Os amantes da bebida podem fazer passeios pelos cafezais, passar por mirantes a 1.200 metros de altitude e conhecer um museu que conta a história do café. Tudo com direito a degustação. 

Mas o mais novo ouro das montanhas do Estado é o vinho. Das videiras mineiras surgem bebidas finas e premiadas internacionalmente. Os títulos fomentam a curiosidade do público, que cada dia mais deseja conhecer o processo de produção e aproveitar os bons ares das fazendas onde as iguarias são produzidas. Um exemplo é a Fazenda Capetinga, em Boa Esperança, responsável pelo já famoso vinho Maria Maria.

O azeite é outra joia rara. Produtores de Andradas contam nos dedos os dias para adicionar o alimento à rota dos prazeres do olfato e paladar que começa a se desenhar na região.

As possibilidades e sabores são muitos. Uma pequena prova de que não é preciso ir até muito longe para passear, aprender, comer e beber muito bem. 
 

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