Base governista enfrenta problemas com chapão

11/05/2018 às 21:12.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:48

Como se não bastasse a dor de cabeça enfrentada pelo PT em decorrência do processo de impeachment do governador Fernando Pimentel, agora, a base se vê às voltas também com a composição das chapas proporcionais. 

É que parte dos partidos que devem caminhar em conjunto com os petistas deseja a formação de um amplo chapão, como é o caso do PV, PCdoB e PRB. Mas os grandes partidos, leia-se MDB e PT, preferem formar chapas avulsas para disputar cadeiras na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. 


É que quanto mais caciques tiver uma coligação, mais votos para distribuir terá, elegendo, assim, candidatos que não seriam eleitos sozinhos. É mais um imbróglio nas relações, mais que fragilizadas, entre os partidos da base aliada.

Pegou mal

Pegou muito mal a ideia do governo estadual de atrasar a folha de pagamentos dos servidores. Na Cidade Administrativa, grande parte do funcionalismo reclama. Diz essa parcela insatisfeita que o governo aproveitou a lista do Tribunal de Contas, que elencou 96 mil servidores com acúmulo de cargos (dentre eles, o secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães), para protelar o pagamento. 

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG) convocou greve geral a partir do dia 16, quando a primeira parcela seria paga. 
Até no TCE, nos bastidores, houve descontentamento do presidente com a postura do Estado. Por meio de nota, a Corte de Contas explicou que o objetivo da elaboração da lista foi o de “promover o acompanhamento dos atos de gestão da folha de pagamento de pessoal de forma eficiente, eficaz e efetiva, com a intensificação da utilização de tecnologia da informação para maximizar a abrangência, a qualidade e a tempestividade das ações de controle”. 

Conforme o TCE, a lista deveria servir de base para a análise criteriosa por parte dos municípios e do Estado. “A listagem produzida pelo CAP identificou indícios de milhares de irregularidades, mas sua divulgação não representa determinação automática do Tribunal de Contas de dispensa de servidores, servindo, contudo, de indicativo para que os entes fiscalizados confirmem, caso a caso, a real presença da irregularidade apontada e adotem as providências necessárias para cessá-la, observada as garantias individuais de cada servidor”, diz a nota. Pimentel decidiu não efetuar o pagamento dos 96 mil que acumulam cargos de forma irregular.

Varejo registra recuperação
Mesmo que em percentual pequeno, o varejo na capital mineira dá sinais de retomada, lenta, é claro. De janeiro a março foi registrada alta de 2,93%, em relação ao mesmo período de 2017. Foi o primeiro crescimento, na mesma base de comparação, desde 2015.


Sicepot realiza eleição

Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas (Sicepot/MG) realiza, na próxima segunda-feira, eleição para escolher a nova diretoria. O mandato vale para o triênio de 2018/2021. O pleito terá chapa única para reconduzir ao cargo o atual presidente Emir Cadar Filho. As eleições vão das 8h às 18h para os associados. 



 

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