Pré-candidato à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) se diz defensor dos caminhoneiros. Inclusive, postou no Twitter que revogaria multas aplicadas aos motoristas de caminhões obstruindo as vias. “Qualquer multa, confisco ou prisão imposta aos caminhoneiros por Temer/Jungmann será revogada por um futuro presidente honesto/patriota”, anotou Bolsonaro no último domingo. Mas o deputado já pensou diferente. É dele projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados tornando crime e instituindo pena de reclusão para quem obstruiu vias públicas. “A proposição é pautada na necessária preservação dos direitos individuais e coletivos dos cidadãos, vítimas de ações irresponsáveis daqueles que desprezam as liberdades do outro quando da busca de suas demandas sociais”, escreveu Bolsonaro nas justificativas ao projeto de lei, de 2016. Naquela época, o deputado estava revoltado com as manifestações de movimentos sociais contra o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Na proposta dele, é sugerida pena de três anos de reclusão para aquele que “impedir ou dificultar o trânsito de veículos e pedestres, sem autorização prévia da autoridade competente”. E mais, aumenta a pena para quem incitar o fechamento de vias. “Ao integrante de entidade representativa ou movimento social que incita grupo de pessoas à prática do crime previsto no caput, a pena é aumentada de dois terços”. Alguns dos caminhoneiros aplaudidos por Bolsonaro defendem a intervenção militar. Por isso, a greve demora a chegar ao fim. Bolsonaro é autor também de vários projetos que concedem benefícios a militares. Anastasia no lugar de Alckmin Cresceram no PSDB conversas em torno da substituição de Geraldo Alckmin pelo senador Antonio Anastasia na disputa pelo Palácio do Planalto. A avaliação de parte do tucanato é a de que Alckmin não decola e Anastasia mostrou bom desempenho em pesquisas pelo governo de Minas. O mineiro encabeça levantamentos pelo Palácio da Liberdade. Para o PSDB os números mostram que os escândalos de corrupção envolvendo o senador Aécio Neves podem não colar na campanha de Anastasia. Por isso, poderia ser um bom candidato presidencial. ApadrinhadoO deputado federal Diego Andrade, sobrinho do presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade, gravou um vídeo pedindo a “demissão imediata do presidente da Petrobras, Pedro Parente”. “O transportador brasileiro realmente não consegue pagar a conta da ineficiência da Petrobras, nos últimos anos, e da corrupção que ocorreu ali nos governos do PT”, afirmou. </CW> CemigA Cemig confirmou ontem que o diretor-presidente Bernardo Salomão afastou-se por um mês, mas não mencionou o possível afastamento definitivo, conforme contam diversas fontes. “A Cemig informa que o Conselho de Administração aprovou a licença anual do presidente da Companhia, Bernardo Alvarenga, que se ausentará pelo período de 18 de junho a 6 de julho de 2018”, disse por nota.