Carlos Viana deve entrar na chapa de Anastasia, deixando Aécio de fora do Senado

13/07/2018 às 20:32.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:24

A chapa majoritária composta pelo senador Antonio Anastasia (PSDB) deve deixar de fora o colega de partido, o também senador Aécio Neves. As duas vagas para o Senado devem ficar com Dinis Pinheiro (Solidariedade) e o apresentador Carlos Viana (PHS). O primeiro já foi oficializado. 

Ontem, Anastasia compareceu ao evento de lançamento de Viana ao Senado. Estava ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS). A presença do pré-candidato ao Palácio da Liberdade ao lançamento da candidatura do apresentador, conforme aliados, mostrou que a segunda vaga ao Senado não será de Aécio e sim de Viana.

Com isso, a presença do senador, citado em gravações com Joesley Batista e alvo de processos por corrupção, não será vista no palanque de Anastasia. 

Para os tucanos, a separação entre Aécio e Anastasia é essencial para o sucesso da empreitada. Se o eleitor separar a atuação e a imagem de ambos, a campanha pode prosperar. Para isso, é fundamental a ausência de Aécio das urnas.

Flávio Rocha e João Doria

O empresário dono da Riachuelo, Flávio Rocha (PRB), desistiu da candidatura ao Palácio do Planalto. Amigo do prefeito de São Paulo, João Doria, Rocha deve anunciar apoio a uma candidatura do PSDB.

Conforme adiantei anteontem aqui, o centrão é entusiasta do lançamento de Doria para a Presidência da República, no lugar do ex-governador Geraldo Alckmin. Nesse cenário, já estava prevista a desistência de Rocha.
 
Hoje, lideranças do DEM, PP, PRB e Solidariedade (todas elas compõem o centrão) se reúnem para discutir a possibilidade de um caminho conjunto no pleito. O temor é o de que, uma pulverização, acabe por beneficiar a esquerda e o deputado federal Jair Bolsonaro, líder em pesquisas cujo cenário exclui o ex-presidente Lula (PT).


Cemig quer vender títulos

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou ao mercado que emitirá US$ 500 milhões em Eurobons (uma espécie de títulos emitidos em outro país). Esses Eurobons já haviam sido abertos, em dezembro de 2017, e agora foram reabertos aos investidores. 

O dinheiro será utilizado, segundo a Cemig, para pagar dívidas. A emissão adicional foi precificada com um yield de 9,14% a.a., com liquidação prevista para o dia 18/07/2018 e vencimento em 2024, mesma data da emissão original.

“Esta emissão está alinhada com a estratégia da Companhia de alongamento da dívida e redução das despesas financeiras, uma vez que os recursos levantados com esta emissão serão destinados para o pagamento de dívidas com vencimento nos próximos meses e o custo final desta captação, após proteção cambial, sujeito às condições de mercado na data da liquidação, deverá ser inferior ao custo médio das dívidas que serão liquidadas”, informou em Fato Relevante.

Segundo a energética mineira, “a demanda inicial para a operação alcançou um montante superior a US$1 bilhão, o que representa mais de 2 vezes a oferta da Companhia. Este fato demonstra, mais uma vez, a confiança do mercado investidor na gestão, estratégia e fundamentos da Cemig”.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por