Chapa do PT será alvo de ação judicial em Minas

16/08/2018 às 14:50.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:57
 (Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

(Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

O clima tenso que toma conta da chapa petista tem mais um capítulo nesta quinta-feira (16). O deputado federal Miguel Corrêa Júnior (PT) pretende ir à Justiça pelo direito de candidatar-se ao Senado. Ele seria indicado para a segunda vaga na disputa. A primeira está a cargo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Como os mineiros escolherão dois senadores nestas eleições, cada partido ou coligação pode indicar mesmo número de candidatos para o posto. O PT irá mudar a chapa registrada na quarta-feira (15) trocando o nome de Jorge Luna, tesoureiro da legenda, pelo do deputado estadual Paulo Guedes.

Agora há pouco, houve uma votação na legenda para escolher entre Guedes e Miguel. O deputado estadual obteve 10 votos. Cinco (todos eles ligados a Miguel) se abstiveram de votar estrategicamente e quatro escolheram o deputado federal.

Mas aliados de Miguel sustentam que Guedes não oficializou, em convenção, o nome para a vaga, o que seria um pré-requisito da lei eleitoral. Na convenção petista, realizada no último dia 5 de agosto, apenas Miguel e Dilma fizeram a requisição oficial para serem candidatos. Por isso, o caso irá parar na Justiça.

 Por meio de nota, a assessoria do PT negou haver clima tenso. "Diferentemente do informado pela colunista, o clima no Diretório Estadual do PT é de união, diálogo e cordialidade, todos empenhados no sucesso dos candidatos às eleições de outubro. A Comissão Executiva Estadual ainda está reunida para as definições finais da composição da chapa, da forma mais democrática possível, como é a praxe no Partido dos Trabalhadores", diz nota. 

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