O desemprego e alguns estados que não repassam o desconto do consignado dos servidores aos bancos são os principais motivos para que as instituições financeiras rejeitem novos contratos. A rejeição cresceu 30% no segundo semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. O dado é da Access, empresa referência mundial em gestão e armazenamento de documentos físicos e digitais, que atende a seis bancos do país que trabalham com consignado.
Ante a rejeição, o resultado foi um crescimento tímido nesta modalidade de crédito.
“As principais causas da rejeição são o aumento do desemprego no Brasil e a falta de pagamento dos servidores públicos em alguns dstados”, afirma Inon Neves, vice-presidente da Access na América Latina.
Segundo o executivo, esse crescimento foi determinante para um resultado contrário no total de contratos de crédito consignado em 2017. “Com a queda na possibilidade de liberação do crédito, a consequência direta foi o crescimento mínimo e pouco significativo, de apenas 1,2%. Os seis bancos clientes da Access formalizaram 5,366 milhões de contratos neste ano, enquanto no ano passado o total foi 5,298 milhões”, explica.
Neste volume, 79% foram concedidos a servidores públicos e aposentados e 68% têm valor até R$ 4.000,00.
Minas Gerais aparece na quinta colocação no ranking do consignado. Por aqui, foram formalizados 204.495 contratos. Cada contrato tem média de 63 parcelas em Minas.
Natal atrasado
A Prefeitura de Coronel Fabriciano dará um kit natalino para os servidores. Para concretizar a benesse, encaminhou projeto de lei à Câmara Municipal que aprovou a medida.
No PL está prevista a entrega de uma bolsa térmica contendo uma ave tipo chester/bruster, um suco néctar de fruta 1L, panetone 400g, 50g de castanhas e 2 tortinhas de sobremesa.
O curioso é que o Kit natalino não deve ser entregue até o Natal. Isso porque o pregão eletrônico para aquisição será aberto no dia 21. Até que se faça a compra e se entregue o material...
Ambev
As máquinas da Ambev que coletam garrafas de vidro retornáveis receberam 120 milhões de vasilhames desde o início de 2017. Minas Gerais teve o segundo maior volume coletado em todo o Brasil, foram mais de 24,2 milhões de cascos. Para a Ambev, os números indicam a mudança de comportamento do consumidor brasileiro, que já veem nessa opção o melhor custo-benefício. As garrafas retornáveis são até 30% mais baratas.
Atualmente, a cervejaria conta com cerca de 900 máquinas em supermercados de todo o país. Até o final do ano, mais 250 equipamentos estarão disponíveis nas principais capitais do Brasil. Os consumidores podem encontrar o ponto de entrega mais próximo pelo site www.miniretornaveis.com.br. “Queremos que a experiência de troca seja fácil e simples, para estimular ainda mais esse consumo sustentável”, afirma Oscar Sala, diretor de trade marketing.