Governo Temer esconde listão do trabalho escravo

20/03/2017 às 18:29.
Atualizado em 15/11/2021 às 13:49

Os brasileiros estão impedidos de conhecer a chamada “Lista Suja” do trabalho escravo. Ela é composta por todas as empresas que foram flagradas impondo condições degradantes a funcionários e, por isso, foram alvo das autoridades. 

O governo do presidente Michel Temer (PMDB) não divulgou a lista em meados do ano passado, quando deveria ter saído os nomes das empresas. Não se sabe o motivo. Fato é que estamos em março e ainda não temos conhecimento. 

O Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação judicial para que os nomes sejam conhecidos. Há 10 dias o ministro Alberto Luis Bresciani, do Tribunal Superior do Trabalho, concedeu liminar obrigando o Ministério do Trabalho a atualizar e disponibilizar o listão. Porém, a medida não foi cumprida. 

A “Lista Suja” foi criada em 2003 como uma política de Estado. Foi referendada pela Organização Internacional do Trabalho. Os empregadores que nela estão ficam impedidos de contratar com o governo e receber empréstimos de instituições públicas. 

Em 2014, a lista foi suspensa depois que uma das empresas entrou na Justiça questionando a divulgação. Foram idas e vindas na Justiça. Até a última liminar, do TST determinando a divulgação. A princípio, decisão judicial se cumpre, não se questiona. No entanto, o Ministério do Trabalho reluta em informar aos brasileiros quais são as empresas que lesaram justamente os trabalhadores. 

Azeite
Para quem anda falando da carne brasileira aí vai um recado sobre outro produto: o azeite.

A Proteste testou 24 marcas do produto e encontrou problemas em cinco delas. Elas se dizem extra virgem, mas não podem ser consideradas dessa forma pois não são azeites, mas de óleo de soja e uma mistura de oleaginosas, conforme a Proteste. 

As melhores notas ficaram com as marcas O-live (distribuída pela rede Carrefour), seguido do Andorinha e Carbonell. 

CVC
A CVC lança programa de descontos para quem quer estudar no exterior. Para as compras efetuadas até o próximo dia 31 de março, o intercâmbio pode ser parcelado em até 12 vezes sem juros no boleto bancário. Com essa ação, a CVC pretende democratizar o acesso aos programas de intercâmbio da mesma forma como fez com as viagens de lazer para a classe média brasileira.

Ministro em Minas
Demorou, mas veio. O ministro da Transparência, Torquato Jardim, desembarca hoje em Belo Horizonte para apresentar o programa “Pró-Ética 2017”, desenvolvido pela pasta, a empresários na Federação da Indústria de Minas Gerais (Fiemg). 

Agora só falta mesmo o presidente nomear um mineiro para ministério e dar andamento às demandas do Estado por obras. 

“Cinco marcas de azeite não passam pela Proteste”

 

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