O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flavio Roscoe, conseguiu ontem a revogação, pelo governo estadual, de parte do Bloco K, um programa da Receita Federal para Registro de Controle da Produção e do Estoque. 

A norma obriga empresas a esmiuçar toda a produção em registros. Muitas alegam aumento de custos e dificuldade logística em aderir à regra, o que geraria o aumento da burocracia. 

“Negociamos junto ao governo e o governo revogou parte das exigências do bloco K. O registro 210, que exigia que as empresas dessem informações sobre insumos e processos produtivos, foi retirado do bloco K”, informou o presidente da Fiemg.

Com pouco mais de um mês à frente da entidade, Roscoe teve êxito na negociação com o governo, conseguiu suspender a redução da alíquota do Reintegra, por liminar, para empresas exportadoras, além de outras ações. 
Anteontem, ele foi o único presidente de federação a ser convidado para a inauguração da unidade da Firjan (Rio de Janeiro) em Brasília. Ao agradecer o convite, ele ressaltou a ligação entre Minas e Rio e prometeu papel atuante perante a defesa da indústria. 

Defensoria que promoção
Projeto de lei encaminhado ontem à Assembleia Legislativa de Minas propõe a promoção na carreira para defensores públicos. O intuito, conforme a defensora-geral, Christiane Malard, é “minimizar o engessamento das classes especial e final e a evasão na carreira, o que acarreta limitação da atuação e até mesmo interrupção do atendimento em comarcas”. Conforme ela, as promoções serão feitas apenas se houver disponibilidade financeira.

Acusação
O vereador Gabriel Azevedo disse ontem que o presidente da Câmara, Henrique Braga, externou aos pares, em reunião, que sofreu ameaça quando exonerou servidores do gabinete do parlamentar afastado, Wellington Magalhães. A declaração foi dada à Comissão que analisa a possibilidade de cassar o mandato de Magalhães.
O advogado do acusado não atendeu as ligações. 


 

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