Josué não deve se candidatar a nada; quem é o vice ideal de Alckmin?

24/07/2018 às 20:15.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:34

Com a desistência do empresário Josué Alencar (PR), dono da Coteminas e filho do ex-vice-presidente José Alencar, em entrar na chapa com o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), o diálogo entre aliados passou a ser sobre o nome ideal para o posto.

Inicialmente, Alckmin conversou com o DEM sobre a possibilidade. Antes de fechar com o centrão, o partido havia ofertado o nome de Mendonça Filho para o posto. Do Nordeste e ex-ministro da Educação, era uma hipótese real. Porém, veio a aliança com o centrão e o PR indicou Alencar, uma unanimidade entre os partidos. O nome de Mendonça retornou às articulações.

Mas, além dele, um cenário que seria ideal para Alckmin é um quadro de Minas Gerais, origem de Alencar. É aí que surge Rodrigo Pacheco (DEM). Nos horizontes das gerais, Alckmin enfrenta o problema de ter mais de um palanque. Além do senador Antonio Anastasia (PSDB), tem Pacheco pelo DEM. Nas últimas eleições, Minas, segundo maior colégio eleitoral, foi decisiva.

Com Pacheco na chapa, Alckmin ajudaria o pré-candidato em Minas e ainda levaria um nome que tem ficha-limpa, jovem e recém-chegado na política, já que está no primeiro mandato de deputado federal.
O problema do Democratas é que elencou como prioridade, nas negociações, a manutenção de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados.

O vice do tucano certamente sairá de uma das legendas do centrão. Para se ter ideia sentam-se à mesa para as articulações, além de Alckmin, o presidente do PP, Ciro Nogueira, o ex-deputado do PR Valdemar Costa Neto, o presidente do DEM, ACM Neto, do Solidariedade, Paulinho da Força, e Marcus Pereira, pelo PRB.

Família veta Josué

Josué Alencar não deve candidatar-se a nada neste pleito. A família dele é um dos principais motivos da resistência. Não quer vê-lo seguindo os passos do pai, que foi vice-presidente de Lula por dois mandatos.
Apesar disso, Alencar comprometeu-se em ajudar Geraldo Alckmin na campanha. Isso se o ex-presidente Lula, de quem é amigo, tiver o registro de candidatura negado, como aposta o meio jurídico e político.
Ontem, Alencar teria encontro com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). O petista o convidou para ser vice na disputa à reeleição pelo Palácio da Liberdade. Mas o empresário deve recusar pelo mesmo motivo que não aceitou o pedido do centrão para compor chapa com Alckmin. O encontro foi cancelado e remarcado para hoje.

Convenção

Enquanto o imbróglio nacional persiste, Anastasia prepara a convenção dele para o próximo sábado. Pela manhã, o senador deve ir à convenção que oficializará João Doria na corrida pelo governo de São Paulo.
Chegará a Belo Horizonte no meio da tarde com o presidenciável Geraldo Alckmin.
 

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