O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes, será lançado pré-candidato ao governo de Minas pelo seu partido, o MDB, em evento que acontece hoje em Montes Claros, no Norte de Minas.
O evento mostrará ainda o distanciamento do partido do PT e, por consequência, da campanha pela reeleição do governador Fernando Pimentel.
Os emedebistas contam com a participação de prefeitos e vices de 60 municípios. O MDB é o partido que goza do maior tempo no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. Também tem maior capilaridade pelo interior. Tem mais de mil vereadores, cerca de 300 prefeituras, entre prefeitos e vice-prefeitos, cinco deputados federais e 13 estaduais.
Além de Lopes, o vice-governador, Antonio Andrade, também prestigiará o evento.
Aécio em campo
O senador Aécio Neves (PSDB) entrou em campo para tentar impedir que o PP declare apoio à pré-candidatura do deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM).
Lideranças do Triângulo Mineiro informaram que ele atuou junto a Odelmo Leão, prefeito pepista de Uberlândia, para tentar evitar que a esposa dele, Ana Paula Junqueira, fosse sacramentada vice de Pacheco. A manobra não deu certo.
Por trás da conta
A Caixa Econômica Federal atualmente cobra R$ 1,07 por boleto da Cemig pago nas lotéricas mineiras. O banco quer que esse valor passe para R$ 1,37. É o pré-requisito para a renovação do contrato, que vence no próximo dia 26 e permite o pagamento da conta de luz nas lotéricas espalhadas pelo Estado.
A Cemig, obviamente, se recusa a pagar. Quer reajustar o contrato pela inflação, pouco mais de 2%. É esse o imbróglio que está por trás do comunicado emitido aos municípios pela energética mineira, um alerta para a possível rescisão do contrato.
Já os lotéricos ganham R$ 0,53 por boleto pago.
O assunto foi tema de audiência pública anteontem na Assembleia Legislativa. Após a audiência, lotéricos e deputados estaduais foram recebidos na Cemig para tratar do assunto.