Prefeitos do MDB podem migrar para o DEM

26/02/2018 às 17:44.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:35

A disputa pelo governo de Minas Gerais pode levar cerca de 40 prefeitos a mudar de partido. Eles são filiados ao MDB e fazem parte do grupo do presidente estadual da legenda, Antônio Andrade, que também é vice-governador. 
Esses prefeitos seguiriam o caminho do deputado federal Rodrigo Pacheco, filiado ao MDB, mas de malas prontas para o Democratas. 

Além do apoio a Pacheco, os prefeitos têm motivação extra: a insatisfação com o governo de Fernando Pimentel (PT), que mantém uma rotina de atrasos em repasses às prefeituras. 


O MDB deve apoiar a reeleição de Pimentel. Os caciques que têm maior número de votos na legenda, como o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, são alinhados ao projeto político do governador.

O DEM mineiro tem hoje 53 prefeitos. Caso a projeção se confirme, poderá quase dobrar o número. Já o MDB possui 164 prefeituras. É o partido com maior número de prefeitos no Estado. A perda de 40 nomes levaria a legenda à segunda colocação no ranking. O PSDB, com 132 chefes de Executivo municipal, poderia ultrapassá-la. 

Rede
A Rede vai mesmo lançar candidato ao governo de Minas Gerais. O partido bateu o martelo e caminhará com João Batista dos Mares Guia, irmão do ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. 

Com isso, já são oito o número de pré-candidatos. Além de João, são ventilados os nomes do governador Fernando Pimentel, do deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM), do ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB), do ex-deputado estadual Dinis Pinheiro (sem partido), do prefeito Alexandre Kalil (PHS), do empresário Romeu Zema (Novo) e um quadro do PSDB. 

PHS
Na reunião Executiva do PHS, que acabou por jogar holofotes sobre a possibilidade de Alexandre Kalil disputar o governo de Minas, chamou a atenção a ausência do vereador Gabriel Azevedo.

Por meio do Twitter ele explicou. Disse que tem um acordo de independência com o partido, registrado em cartório. Azevedo sustenta que está apenas “abrigado” no partido. 
O vereador participou da campanha de Kalil para a prefeitura, mas rompeu com ele logo após a posse. 

Mineração
Sairá em março o primeiro de dois decretos que regulamentarão o Marco da Mineração. O decreto a ser editado trará a denominação do que serão as minas de baixa performance. No Marco, ficou decidido que a alíquota de 3,5% sobre o minério cairá para 2% quando a mina for de baixa performance. 

O relator do Marco, deputado federal Marcus Pestana (PSDB), recebeu ontem representantes do Sindicato das Indústrias Extrativistas de Minas (Sindiextra), para tratar do assunto. Os empresários sugeriram a Pestana a adoção de um parâmetro internacional. “Gostei da sugestão”, contou o deputado.

Ficará para os meses seguintes o decreto que trata da partilha de recursos com as cidades impactadas.

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