Prefeitura quer simplificar Plano Diretor

18/07/2017 às 19:15.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:38

A Prefeitura de Belo Horizonte definiu como prioridade para o segundo semestre, na Câmara Municipal, alterar e aprovar o projeto do novo Plano Diretor, que mofa na gaveta do Legislativo. 

A ideia é reduzir o regramento, simplificando-o. Desta maneira garantia o apoio do setor construtivo, que tem vários questionamentos acerca do projeto em análise na Câmara. 

As alterações serão enviadas por meio de um substitutivo. O prefeito Alexandre Kalil (PHS) pretende reunir-se com grupos de vereadores antes do envio da proposta. Na segunda quinzena de agosto, será realizado seminário para discutir o projeto, que mexe com a estrutura construtiva da cidade. 

O novo Plano Diretor contém normas  para ordenar a expansão e o planejamento urbano. O ponto mais polêmico é a Outorga Onerosa do Direito de Construir, que reduz o percentual a ser construído em cada terreno. 

O projeto foi enviado à Câmara há cerca de dois anos pelo então prefeito Marcio Lacerda (PSB). Foram ouvidos construtoras, sociedade civil, arquitetos e Ministério Público. Mas o difícil foi chegar a um consenso. 

Embalado pela aprovação da reforma administrativa, Kalil acredita que pode fazer passar as novas regras para a cidade.

Pé na estrada

Folga, dos trabalhos, mas não dos eleitores. Grande parte da bancada mineira na Câmara e na Assembleia Legislativa aproveita o recesso parlamentar para fazer “corpo a corpo” com eleitores nas bases eleitorais. 

Com tanto escândalo de corrupção e políticos enxovalhados pela opinião pública, colocar o pé na estrada é a estratégia de grande parte dos deputados. 

O deputado tucano Marcus Pestana resumiu a temporada: “Começando hoje o projeto “Pé na estrada”. Visita a 25 municípios da Zona da Mata, do Jequitinhonha e da Região Central nos próximos 12 dias”, postou ele ontem no Twitter. 

Cristovam hostilizado

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) foi hostilizado ontem em Belo Horizonte. Ele cancelou o lançamento do livro, marcado para ocorrer em evento na Universidade Federal de Minas Gerais, onde  foi hostilizado por estudantes que discordam do posicionamento recente do senador, especialmente em apoio à reforma trabalhista. Também foram afixadas  faixas contra o senador em Lourdes.

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