Professores querem derrubar veto do governador

17/07/2017 às 20:09.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:37

Os professores da rede estadual não gostaram do veto do governador Fernando Pimentel (PT) ao projeto de lei que  anistia servidores administrativos da Educação pelas greves que ocorreram em 2015.

A proposta assinada por 34 deputados é de autoria de André Quintão (PT) e foi negociada com vários partidos. O veto tem justificativa técnica. 

O Sindicato dos Professores começou nova rodada de negociações com o governo de Pimentel. Na última sexta-feira, foi realizada uma reunião entre sindicalistas e representantes do Executivo no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). 

Os professores querem que o governador envie, em agosto, novo projeto de lei corrigindo o vício do anterior. Caso isso não ocorra, vai pressionar a Assembleia pela derrubada do veto. 

Pelo Facebook, a presidente do sindicato, Beatriz Cerqueira, manda o recado: “Um veto do governador pode ser derrubado por uma Assembleia Legislativa em sintonia com as demandas do povo e não com picuinha de Secretaria! Por isso também é importante defender a democracia. Uma pena que de tudo o que o Lula disse no dia 10 de julho, não aprenderam nada sobre fazer política e conversar com quem pensa diferente! A democracia cotidiana é difícil mesmo, mas essencial! Sigamos fazendo todas as lutas necessárias!”. A publicação lembra a visita do ex-presidente Lula a Belo Horizonte no último dia 10.

Além da anistia, os professores cobram o envio do projeto de lei que garante o acordo para pagamento do piso salarial. 
Pimentel pisa em ovos e deve atender às demandas dos professores. Em agosto, deve enviar os projetos de lei. 
A categoria é de suma importância para que não haja contratempo durante a campanha eleitoral pela reeleição. Durante os governos do PSDB, os professores mineiros conseguiram grandes mobilizações, com reflexo no cenário eleitoral de 2014. 

Pacheco na Fiemg

O deputado Rodrigo Pacheco (PMDB) é de longe o parlamentar que mais ganhou prestígio nos últimos meses, graças à atuação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Pré-candidato ao governo de Minas, ele estará, na próxima quinta-feira, na Fiemg, falando a jovens empresários. 

Bares e restaurantes

Foi aprovado, em segundo turno, pela Câmara de Belo Horizonte, projeto de lei que determina que bares, restaurantes, hotéis e casas noturnas, que cobram couvert artístico, deverão oferecer música ao vivo pelo menos durante parte do período em que o cliente estiver no estabelecimento e fazer constar do cardápio, com destaque, informação sobre a cobrança, o valor cobrado e os dias e horários das apresentações. 

Além disso, a arrecadação obtida sob essa denominação terá de ser integralmente revertida para os artistas que prestam o serviço à empresa, o que nem sempre acontece, conforme o autor da proposição. 

O projeto de lei é de autoria do vereador professor Wendel Mesquita (PSB). 

  

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