Nesta semana, mostrei aos leitores como caminha o quadro sucessório ao governo de Minas Gerais tendo quatro postulantes até o momento: Rodrigo Pacheco (PMDB), Dinis Pinheiro (PP), Fernando Pimentel (PT) e Marcio Lacerda (PSB).
Ontem, várias fontes ligadas aos tucanos desenharam mais um cenário de divisão partidária, desta vez tendo como protagonista o PSDB do senador afastado Aécio Neves. Os tucanos sinalizaram apoio a Dinis Pinheiro, que pode ter um grande arco de siglas aliadas, o que lhe garantiria vantagem momentânea nesta pré-corrida.
Mas, com o ninho tucano em chamas, houve uma revoada de opiniões diversas, com o perdão do trocadilho. Já existe uma ala da legenda que acredita ser o melhor destino para o partido associar-se a Rodrigo Pacheco, deputado federal pelo PMDB e presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Como o PMDB de Pacheco, ao que tudo indica, deve compor com o governador Fernando Pimentel, apresentando o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes como vice, o presidente da CCJ sairia da sigla. Pacheco deve ir para um partido de médio porte, cujas lideranças não estão enroladas em operações policiais.
De certo, o PSDB não terá candidato. Vai apoiar um aliado. Dentre a bancada federal, composta por sete parlamentares, dois preferem Dinis, três estão com Pacheco e os demais, ainda não se decidiram.
Os defensores do nome de Dinis são Marcus Pestana e Rodrigo de Castro.
Em rodas reservadas, são entusiastas da candidatura de Pacheco os deputados federais tucanos Domingos Sávio, que também é presidente regional da sigla, Paulo Abi-Ackel e Caio Nárcio.
Ainda não definiram posição Eduardo Barbosa e Bonifácio Andrada.
Para galgar o apoio do PSDB, o pré-candidato terá que conquistar a bancada estadual do partido, que hoje tende a compor com Dinis Pinheiro, que já está na estrada em busca de alianças. A decisão de Pacheco em mudar de legenda levará em conta também a facilidade de uma futura composição.
Brasileiro acha que Lula será condenado
Pesquisa do Instituto Paraná mostra que 71,4% dos brasileiros acreditam que o juiz Sergio Moro irá condenar o ex-presidente Lula (PT) no caso do tríplex no Guarujá. Para outros 24,2%, o ex-presidente será absolvido. O restante não sabe ou não opinou.
O Paraná também perguntou aos entrevistados se o juiz Sergio Moro persegue Lula, como alega o petista.
Para 61,1% o apelo de Lula não é verdadeiro, ou seja, para esses brasileiros Moro não persegue Lula. Pensam diferente 35,9%. Não sabem ou não opinaram 3%.
O levantamento do Instituto foi feito com 3.962 pessoas entre os dias 12 e 15 de junho. A pesquisa foi realizada online.
Salário
Auditores fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) em Belo Horizonte e em algumas das cidades do interior de Minas Gerais, como Uberlândia e Juiz de Fora, paralisaram as atividades ontem. Conforme o sindicato da categoria, a medida foi em solidariedade aos servidores aposentados, que ainda não receberam a terceira parcela do salário de maio.