O projeto de lei que propõe a inclusão de 76 municípios de Minas Gerais e três do Espírito Santo na área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) foi rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado por 11 votos a nove. Foram os deputados do Nordeste, sendo cinco do PT, que vetaram a ideia, relatada pelo senador Aécio Neves (PSDB) e cuja sessão foi presidida pelo colega Antonio Anastasia, do mesmo partido.
O temor da bancada nordestina é o de ter que dividir com mais municípios os recursos destinados pelo governo federal para o desenvolvimento das cidades que estão hoje na Sudene. “O cobertor é curto para cobrir as necessidades”, disse, na ocasião, o senador José Pimentel, do PT do Ceará.
A sessão da CCJ foi realizada na última quarta-feira, último dia antes do recesso da Semana Santa no Congresso.
Entre os municípios que poderiam ser incluídos na Sudene estão aqueles afetados pela barragem de rejeitos da Samarco. Essas cidades poderiam ter direito a condições especiais de financiamento, incentivos fiscais e recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste.
Porém, nem tudo está perdido. A proposta ainda terá que passar pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE); de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR). Depois, segue para avaliação dos 81 senadores em plenário.
Neto de Hélio Garcia no RenovaBR
O neto do ex-governador de Minas Gerais Hélio Garcia, Lucas Garcia, foi selecionado pelo movimento RenovaBR, que capacita pretensos candidatos a cargos eletivos.
O RenovaBR selecionou 100 postulantes, dentre os 4 mil inscritos, com o intuito de prepará-los e lança-los no pleito deste ano.
Lucas Garcia tem 30 anos, é formado em direito e disputará uma eleição pela primeira vez. Tentará uma vaga na Câmara Federal.
Ele fundou o projeto Conversando Agora Soluções para o Amanhã (C.A.S.A.). Já dialogaram no projeto lideranças como a deputada federal Jô Moraes (PCdoB), o prefeito Alexandre Kalil (PHS) e o senador Antonio Anastasia (PSDB).