Tribunal quer julgar 70% dos casos de corrupção

25/12/2016 às 17:39.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:13

O Conselho Nacional de Justiça determinou às instâncias do Judiciário que identifiquem e julguem até 31 de dezembro do próximo ano 70% de todas as ações de improbidade administrativa e das ações penais relacionadas a crimes contra a administração pública distribuídas até 31/12/2014, em especial corrupção ativa e passiva, peculato em geral e concussão. Essa é a meta estabelecida para o ano. 

Em Minas Gerais, existem várias ações deste tipo. E vários políticos, no exercício ou não de cargos públicos, esperando julgamento. 

No exemplo mais famoso temos o mensalão tucano-mineiro, que, apesar de já ter julgado o ex-governador Eduardo Azeredo, ainda não concluiu o processo envolvendo outros réus, entre eles Marcos Valério. 
Se conseguir cumprir a meta, teremos muitos caciques na berlinda.

Novo secretário
Na mexida que faz para acomodar partidos aliados, o governador Fernando Pimentel (PT) escolheu o deputado estadual Ricardo Faria para ocupar o cargo de secretário de Turismo. 

A intenção é tornar mais próximo o partido dele, o PCdoB. Além da secretaria, os comunistas ganharam uma vaga na Assembleia. Geraldo Pimenta, primeiro suplente, assumiu a vaga do colega de legenda. A Assembleia já convocou Pimenta.
Sávio Souza Cruz, peemedebista aliado do vice-governador Antonio Andrade, deixou o governo. Ele foi secretário de Meio Ambiente e encerrou o ciclo na Secretaria de Saúde. 

Mais um
Outro promotor afastado, desta vez do cargo, é Luciano Sotero, que exercia as funções em Guanhães. Moradores da cidade enviaram ao Hoje em Dia notas em solidariedade ao promotor, que continua recebendo o salário, mas está impedido de exercer o cargo.

O promotor foi responsável pela operação “Cartas Marcadas” que acusou o prefeito, servidores públicos e empresários de fraude em licitações. Todos os acusados negam participação. 

Depois da operação, o promotor foi afastado. 

Na semana que passou escrevi neste espaço acerca do afastamento, a meu ver equivocado, do promotor do Patrimônio Público, em Belo Horizonte, Eduardo Nepomuceno. Agradeço as manifestações vindas de promotores, procuradores e as cartas que demonstraram também perplexidade com o afastamento do promotor. 

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