Um grupo de 18 vereadores de Belo Horizonte quer que a Câmara Municipal questione a prefeitura sobre as despesas efetuadas para a realização do Carnaval da capital mineira.
Eles assinaram requerimento pedindo explicações do presidente da Belotur, Aluiser Malab. Querem uma verdadeira devassa nas contas.
O pedido é para que seja esclarecido o valor despendido pelos cofres públicos com a festança, de onde veio o recursos e para onde foi. “Detalhar discriminadamente os valores distribuídos para cada entidade carnavalesca, ou seja, para cada escola de samba, para cada bloco caricato, para cada bloco individual de bairro, despesa com estrutura, segurança e outros itens”, diz o requerimento.
Querem saber também como foram celebrados os convênios com a iniciativa privada, entre eles o da Ambev. “Detalhar as receitas auferidas através da celebração de contratos e convênios com os segmentos econômicos da iniciativa privada, informando os valores obtidos individualmente com cada segmento”, finalizam os vereadores no pedido inédito.
Chama a atenção o recado político que o requerimento passa. Ele é assinado por nada menos que 18 vereadores, de um total de 41. Entre os que assinaram existem parlamentares da base do governo, aliás até mesmo do partido do prefeito Alexandre Kalil, o PHS.
O requerimento foi uma iniciativa do parlamentar Jair di Gregório, líder da bancada do Partido Progressista (PP). Ele conseguiu o aval de outros 17.
A Câmara vive momentos de turbulência. O prefeito ainda não conseguiu se acertar com a maioria dos vereadores. Nomeações para segundo e terceiro escalões, a atuação do vice-prefeito, Paulo Lamac (Rede), e a possível extinção de regionais são os ingredientes do imbróglio político.
Some-se a isso o fato de o governo ainda não ter escolhido um líder para substituir Gilson Reis (PCdoB), que caiu em meio ao turbilhão de desavenças. Se não tomar a rédea e negociar com os vereadores, Kalil não conseguirá aprovar reformas importantes para a cidade.
Azul
A Azul promove hoje evento de inauguração do voo entre Belo Horizonte e Buenos Aires. Diretores da Infraero, da companhia aérea e lideranças do governo estadual e da Argentina estão entre os convidados da solenidade, que acontece no aeroporto Tancredo Neves (Confins).
Sujeira
A Presidência da República pretende gastar, neste ano, R$ 34 mil com sacos de lixo. Já o Supremo Tribunal Federal reservou R$ 181 mil para a prestação de serviços de higienização e conservação de livros e de documentos que compõem o acervo de Tribunal, conforme informações do Contas Abertas.
Cortesia
Tão logo tomou posse como presidente do Tribunal de Contas do Estado, Cláudio Terrão abriu a agenda para receber lideranças. Um dos primeiros a visitar o conselheiro foi o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco.