Mineral x sintético

18/01/2017 às 16:30.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:27

Com óleo do motor não se brinca. Aliás, ele preocupa até os motoristas mais despreocupados com a manutenção do carro. Aqueles que fazem questão de dizer “não entendo nem quero entender bulhufas do automóvel, só quero que ele me leve onde eu preciso gastando pouca gasolina e, se possível, sendo alérgico a oficina...”

Dá para entender: óleo é responsável pela durabilidade do motor, que representa a maior despesa mecânica do automóvel se um dia fundir. E, se brincar, ele funde mesmo!

O melhor óleo é o recomendado pela fábrica no manual. Melhor não mudar sequer a marca, mas em último caso, seguir pelo menos os padrões de viscosidade (SAE) e aditivação (API).

Comentei outro dia nesta coluna sobre um leitor que questionou a possibilidade de completar o cárter de um motor com óleo mineral com sintético, ou vice-versa.

Não se deve misturar óleos de origens diferentes: mineral, sintético e semissintético. Sabe-se que o sintético, por ser produzido especificamente para a lubrificação do motor, é bastante superior ao mineral, obtido a partir do refino do petróleo e “ajustado” para o motor com aditivos. Então, se o cárter tem óleo mineral, para-se num posto, percebe-se a necessidade de completar o nível mas lá só tem o sintético dentro das especificações do manual, o que fazer?

Por incrível que pareça, engenheiros já testaram a mistura do mineral com o sintético, imaginando que o resultado seria um meio-termo entre os dois. Não! O óleo resultante apresentou características inferiores a ambos! Então, nada de misturá-los.
É claro que, numa emergência, se o cárter que tem o óleo mineral estiver com o nível baixo e só for possível completar com o sintético, melhor fazê-lo. Como disse o técnico de uma destas fábricas de lubrificantes: “Melhor ele do que nenhum!”

  

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