Bug no banco de dados

03/11/2016 às 19:53.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:30

O Governo federal tem memória curta – ou banco de dados apagado propositalmente. O novo presidente da Dataprev, Luiz Francisco Monteiro de Barros Neto, nomeado há três semanas numa canetada no Ministério da Fazenda, foi citado na CPI dos Bingos em 2006. Ele é suspeito de fraude em licitações, prevaricação e improbidade nos contratos da Caixa com a famigerada Gtech, quando foi vice-presidente da Caixa.

Dada a largada

O presidente Michel Temer deu o pontapé para seu programa de privatizações no setor de energia. O decreto 8.893 autoriza o BNDES a contratar consultorias para a licitação.

Abriu a carteira

O empresário Mariano Ferraz solto ontem sob fiança de R$ 3 milhões do juiz Moro deve ter pagado sorrindo. Só a mochila de couro que carregava vale uns R$ 5 mil.

Gas(s) na ocupação

O deputado Bohn Gass (PT-RS) visitou escolas invadidas no Rio Grande do Sul para apoio à molecada com rostos cobertos, impedindo o direito de quem quer aula.

Brasil evitado

Veja como o Brasil está no fim da lista dos investidores no quesito país de oportunidades. Bolívia e Paraguai têm ganhado filiais de multinacionais com aportes bilionários e geração de empregos. A espanhola Repsol vai investir em La Paz, e a italiana Colacem terá fábrica de cimento em Concepcion.

Impacto zero

Do jornalista especialista em coberturas internacionais Marcelo Rech, sobre por que o Brasil não ganha com a eleição de Hillary ou Trump dia 8 nos EUA: “As eleições são aguardadas com grande expectativa. Não exatamente pelo impacto positivo que poderão ter, mas pelos retrocessos que poderão produzir. Tanto Hilary Clinton como Donald Trump estão muito longe de representar os anseios da comunidade internacional”.

2013 Assombra

O Palácio do Planalto acompanha com lupa e certa apreensão a intensificação das ocupações nas escolas públicas. O temor do presidente Michel Temer e auxiliares é que o movimento cresça e ocupe as ruas em protestos semelhantes aos de julho de 2013.

Pacotinho

O Governo estuda apresentar um “pacote de bondades” com foco em educação já na segunda quinzena de novembro.

Ausência notória

O Governo não enviou nenhum representante para as três audiências realizadas no Senado para discutir a PEC do Teto de Gastos: duas na Comissão de Assuntos Econômicos e uma na Comissão de Direitos Humanos. A ausência foi estratégica.

O plano

O Planalto avalia que os debates patrocinados pela oposição não surtiram efeito e concentra todos os esforços em mobilizar a base para aprovar o texto na Comissão de Constituição e Justiça e depois em plenário.

Testemunha-coringa

Uma das palestrantes da audiência na CAE foi Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, arrolada como testemunha de defesa no impeachment de Dilma. Esther é secretária do gabinete da senadora Gleisi.

Que show

Foi um barraco o encerramento da sessão da CCJ após apresentação do parecer a favor da PEC do Teto de Gastos pelo relator Eunício Oliveira (PMDB-CE). “Deixa de teatro!”, gritou o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) à senadora Fátima Bezerra (PT-RN) que bradava: “Essa é a PEC da morte.”

Ponto Final

“A PEC que limita os gastos públicos significa freio de arrumação em cima da anarquia produzida por 13 anos de descontrole do governo do PT”

Do presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN).

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por