A recuperação da economia

18/09/2017 às 20:17.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:37

Depois de um longo e tenebroso período de recessão, o sol ensaia voltar a brilhar para a indústria brasileira. A despeito da crise política, que continua extremamente grave, com o presidente da República alvejado por denúncias de corrupção, a economia parece se descolar e ganhar pernas próprias. 

Atingido em cheio pela crise que abalou a economia do país, o parque industrial de Minas também começa a respirar mais aliviado. E um dos setores que puxam a locomotiva mineira é a mineração. Com gigantesco potencial no estado, o setor realiza a cada dois anos a Exposição Internacional de Mineração (Exposibram) e Congresso Brasileiro de Mineração em Belo Horizonte, idealizado e organizado pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração). Até a próxima quinta-feira, os principais empresários da mineração do Brasil e do exterior têm encontro marcado no Expominas, na capital. São pelo menos 500 expositores da área.

E foi da Exposibram que saiu uma excelente notícia para a economia de Minas. O diretor de Meio Ambiente do Ibram, Rinaldo Mancin, afirmou que o setor de mineração deve investir em todo o território nacional, cerca de US$ 18 bilhões até 2020. E mais. Pelo menos 40% desse montante será aportado aqui no estado, durante esse mesmo período. Isso significa dinheiro de investimento e impostos e geração de emprego e renda. 

Outra informação alentadora foi divulgada pela Fundação João Pinheiro. Depois de ter interrompido a sequência de oito trimestres consecutivos de queda com desempenho estável no 1º trimestre deste ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro apresentou finalmente um resultado positivo. No segundo trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,7%, em termos reais, ante o primeiro trimestre do ano. 

A alta foi puxada pelo setor de serviços (0,5%), com destaque para o comércio. Já a agropecuária (-0,2%) e a indústria (-0,1%) seguem patinando, embora os resultados sejam melhores que os vistos em um passado recente. 

O recuo da inflação e as quedas das taxas de juros acabam de completar as razões para o otimismo. É torcer e esperar pelos próximos capítulos. 

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