De olho na Copa do Mundo, que acontece em junho na Rússia, as redes de varejo iniciam verdadeira guerra para atrair consumidores e vender televisores. Pesquisas revelam que o faturamento do setor com a comercialização de modelos mais avançados, com 65 polegadas e tecnologia 4k, aumentou 97% nos primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2017.
Com a proximidade dos jogos, a intenção é lucrar ainda mais e para isso as redes varejistas abusam da criatividade para convencer o consumidor a sair da loja com um aparelho novo para ver os jogos. As promoções vão desde a troca das TVs antigas por modelos recentes até a aquisição de uma maior, levando praticamente grátis uma de menor porte. Bolões e sorteios também são usados como chamariz.
Os estoques, garantem, estão abastecidos. Bom momento para aquecer o segmento com o comércio do produto. Tradicionalmente, as vendas de TVs são maiores no segundo semestre, por causa da Black Friday e do Natal, mas em ano de Copa do Mundo a comercialização aumenta na primeira metade do ano. Ganha não só o varejo, mas também a indústria que aposta em maior produção, possibilitando geração mais postos de trabalho. Mesmo que tímido, o movimento pode trazer bons ventos para economia.
Quanto ao consumidor, o ideal é que ele aproveite as campanhas para pesquisar preços e verificar qual compra cabe no bolso. Pode ser uma chance não só para ver os jogos em um televisor com melhor definição e tela gigante, mas também para realizar o sonho de trocar o modelo antigo, do qual já gostaria de se desfazer, por outro mais moderno. Mas, para isso, vale pesquisar muito e avaliar se a compra não irá afetar o orçamento familiar, gerando dívidas para o resto do ano.
Se o consumidor não é um fanático pelo futebol e não se importa de assistir às disputas na Rússia na antiga telinha, especialistas recomendam esperar a “poeira” da Copa abaixar para adquirir uma aparelho tecnologia 4k. A tendência é a de que os preços caiam em razão do grande estoque.