Olá amigo da cozinha!
Tenho recebido algumas mensagens sobre as referências elogiosas que fiz sobre a Feira Agriminas, realizada brilhantemente pela Fetaemg, Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Minas Gerais.
Gostaria de reiterar meus elogios, especialmente ao amigo Vilson, presidente da entidade, pelo alto nível profissional e pelo engajamento de sua equipe na coordenação do evento acontecido em sua décima edição na Serraria Souza Pinto em BH, e no envolvimento e respeito com os produtores da agricultura familiar.
Para quem não tem conhecimento sobre este segmento, a agricultura familiar tem algumas peculiaridades que a transformam num dos mais importantes e representativos de nossa economia, sendo responsável por cerca de 80% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros.
E muito mais do que isto, alimentos produzidos de maneira sustentável e orgânica em sua maioria, que demandam da agricultura familiar este cuidado especial por parte de entidades responsáveis como é o caso da Fetaemg e de outras, que se dedicam com carinho a este público tão especial e ainda pouco reconhecido pela maioria dos brasileiros.
Mas hoje destaco aqui o trabalho de alguns gestores que, a exemplo do Vilson, atual presidente da Fetaemg, ex-lavrador, sindicalista sério, político e gestor da entidade, tem conferido dignidade a milhares de famílias que nos oferecem alimentos limpos e saudáveis todos os dias.
Seríamos certamente um país mais justo e desenvolvido se tivéssemos, em determinados cargos de nossas entidades responsáveis pelos mais diferentes segmentos da sociedade, profissionais, técnicos ou até mesmo políticos com efetivo conhecimento em suas áreas de gestão, para atenderem às demandas e proporcionar uma maior eficácia em suas ações.
Infelizmente, ainda optamos por critérios menos nobres e inteligentes para indicações políticas, o que não se coaduna com a gastronomia, uma vez que esse segmento tem demonstrado toda importância no desenvolvimento social, econômico e sustentável do país, sem a resistência de quaisquer barreiras ideológicas, econômicas ou sociais, fato que agrega isenção e eficiência, se bem conduzido.
Hoje posso afirmar aqui, amigo da cozinha, que a gastronomia, na origem de sua cadeia, está refletindo o excelente nível de qualidade e de evolução da agricultura familiar e de seus produtos primários ou transformados entregues ao mercado consumidor.
Muito devemos aos gestores como os que hoje temos à frente de entidades como a Fetaemg, a Emater-MG, com formação técnica em agricultura, além de outras especializações, com vivência na lida do campo, em especial com o trato respeitoso às pessoas e à terra, e com experiências exitosas no campo político.
Reverencio aqui, amigo, a competência e sensibilidade do jovem presidente da Emater-MG, Glênio Martins, cuja trajetória profissional e conduta pessoal demonstradas por sua simplicidade e generosidade no trato com as pessoas não deixa a menor dúvida de que estamos muito bem servidos na gestão do extensionismo rural.
E agora, estamos na iminência de ter, pela primeira vez, um técnico agrícola, ex-produtor rural à frente do outra entidade tão importante no Brasil.
Se for concretizada a restauração do Ministério do Desenvolvimento Agrário, teremos como ministro o Deputado Zé Silva, colunista deste jornal, que tem, como poucos neste país, experiência no campo, na terra e na relação com pessoas, predicados que o levaram a conquistar mais de 120 mil votos como deputado federal, distribuídos em todas as regiões do Estado, validados pelo brilhante trabalho que realizou enquanto esteve à frente da Emater-MG.
São profissionais, homens e políticos como esses três exemplos que aqui cito, nos quais deposito minha admiração, respeito e esperança de um futuro mais justo para o Brasil, assim como tenho certeza de que também esperam e merecem milhares de famílias de produtores rurais deste país e todos que lutam pela valorização e reconhecimento da gastronomia brasileira.