A busca da criatividade para superar a longa e grave crise socioeconômica que o país enfrenta não cabe somente à iniciativa privada. Neste quadro de adversidades, é necessário que os gestores públicos também encontrem alternativas diferentes e inovadoras para assegurar a retomada do desenvolvimento dos municípios, estados ou da federação.
Foi com este objetivo que estabeleci entre meus 31 compromissos da campanha de 2016 o eixo criatividade, fundamental para que nossa capital possa vencer esta situação de extrema dificuldade e se inserir na nova economia de forma perene. Na área educacional, por exemplo, entendo que é necessário aproximar os alunos das escolas municipais do empreendedorismo, para que crianças e adolescentes possam buscar caminhos alternativos ao mercado profissional formal.
Neste sentido, apresentei proposta que torna obrigatórias no contra turno das escolas municipais integradas aulas de empreendedorismo e noções de direito e cidadania. O projeto 213/17 já foi aprovado nas comissões e está pronto para ir a plenário em primeiro turno. O ensino de noções de empreendimento e de direito e cidadania trará vantagens competitivas para os alunos das escolas municipais, os preparando melhor para o futuro. Em emenda ao orçamento, destinei recursos para a capacitação de professores da educação infantil e ensino fundamental.
Também em defesa da economia criativa, me posicionei contra a proposta da Prefeitura que previa o aumento dos impostos para as startups e empresas de tecnologia. A administração municipal acabou por destacar esse tema do projeto, evitando que o setor fosse sobrecarregado com aumento da taxação. Startups e empresas de tecnologia precisam de incentivo, não de aumento de tributos. Ainda apresentei emenda ao orçamento destinando recursos para dobrar o número de startups aceleradas e/ou incubadas na capital.
Ampliei o relacionamento com os representantes do núcleo de empresas inovadoras de San Pedro Valley, na Região Centro-Sul de BH. Meu gabinete esteve sempre aberto a reuniões para ouvir as demandas do segmento e participei de encontros em alguns desses empreendimentos. O objetivo é criar um polo de capacitação em tecnologia e empreendedorismo para jovens, formando mão de obra qualificada para atender à demanda do setor de inovação tecnológica.
Neste primeiro ano de mandato, como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, atuei para combater todas as formas de homofobia e preconceito de gênero. Fui um dos vereadores que defenderam a criação do Conselho Municipal LGBT, destinado à defesa dos direitos dos gays, lésbicas, travestis e transexuais. Infelizmente, o projeto foi derrotado em plenário, mas meu compromisso de proteção aos direitos e à dignidade dessas comunidades permanece.
Feliz Ano Novo!