Por uma BH planejada e pronta para o futuro

15/12/2017 às 21:22.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:17

Sexta capital mais populosa do Brasil, com mais de 2,5 milhões de habitantes, Belo Horizonte enfrenta os mais diversos problemas estruturais, muitos de solução difícil e demorada. A principal causa para tantas dificuldades é a falta de planejamento. Os prefeitos que se sucederam na administração da cidade não destinaram recursos financeiros e técnicos para pensar o futuro da cidade. O preço que pagamos por isso é muito alto e se tornará ainda mais elevado com o passar do tempo, caso não se procure corrigir essa defasagem o quanto antes.

É preciso dar prioridade ao planejamento, caso queiramos uma cidade mais desenvolvida e humana no futuro. Por isso, me posicionei ao longo do ano, em várias oportunidades, a favor da apreciação do Plano Diretor de BH pela Câmara Municipal. O plano é fruto de um árduo trabalho coletivo da Conferência das Cidades de 2014 e está parado. Infelizmente, o projeto não foi colocado em pauta, mas meus esforços para a discussão, aprimoramento e votação do Plano Diretor o mais breve possível terão continuidade.

Também direcionei as emendas que apresentei ao orçamento para o cumprimento dos três eixos de meus 31 compromissos de campanha: cidade, sustentabilidade e criatividade. No eixo cidade, um de meus esforços é a requalificação do Centro da capital. Elaborei emendas destinando recursos para fortalecer o controle e o plano de fiscalização das atividades informais nas vias públicas. O objetivo é que a administração municipal tenha mais condições de combater a ação dos camelôs não apenas no Hipercentro, mas também no Barreiro, Venda Nova e demais regiões onde o problema tem se agravado.

A falta de segurança é outro fator de degradação da qualidade de vida no Centro, afastando a população e acarretando perdas para o comércio da região. Apresentei emenda para aumentar a dotação orçamentária dos projetos de videomonitoramento da cidade. A meta é tornar o combate à violência mais inteligente e ágil, atuando na repressão e, principalmente, na prevenção, a forma mais eficaz de reduzir índices de criminalidade.

Ainda no âmbito da fiscalização, apresentei emenda destinando recursos à Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização. O objetivo é aumentar a estrutura de atuação do órgão, para que ele possa atender as demandas da população quanto ao desrespeito à Lei do Silêncio, uma das maiores queixas dos moradores da capital. Atualmente, apenas 12 fiscais cuidam do cumprimento dessa legislação, o que é totalmente impossível. O desrespeito às normas legais tornou-se prática recorrente e precisa ser combatido.
 

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