Quando a política encontra a politicagem

15/06/2018 às 19:11.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:38


Quem já ouviu falar das enciclopédias Larousse, Britânica ou Barsa? Há 20 anos ter uma dessas era ter um tesouro em casa e a explicação é muito simples: informação. A internet comercial no Brasil foi lançada há 23 anos, em 1995, via telefone fixo. Hoje a internet está em suas mãos, em seu smartphone, onde você estiver.

O Google foi oficialmente lançado no mundo em setembro 1998, há 20 anos. O whatsapp, em 2009. No Brasil, essas tecnologias ainda levaram um tempo para estarem disponíveis ao cidadão comum. Já imaginou como seria hoje viver sem internet, Google, Facebook, Instagram ou Whatsapp?

Informação, essa é a palavra em comum e o resumo de todas essas tecnologias. Elas trazem para todos nós a resposta imediata, conectando tudo e todos a um banco de dados enorme, que vai desde ao que fazemos em nosso dia-a-dia, passando pela história, geografia, notícias e a memória. Isso mesmo, a palavra está certa, “memória”. Nossas redes sociais e o banco de dados da internet se tornaram nossa memória viva. Se deseja ir a algum lugar, olhe na internet, se quer saber um preço, olhe na internet, se deseja saber sobre alguém, olhe na internet.

A velha política possuía “currais eleitorais”. Só para explicar para os mais novos, curral eleitoral era como os velhos políticos denominavam o ato de zonear partes de uma cidade, proibindo a qualquer outro político se manifestar na região. Há 20 anos, onde os moradores não tinham internet e tendo apenas o conhecimento de um determinado político acabavam sempre votando no mesmo candidato.
Só que isso mudou. Com a internet, o mundo, a cidade e a rua vieram para dentro de casa. Hoje o que ocorre e ocorreu lá fora nos é mostrado enquanto estamos sentados em nossos sofás.
Cresci no Bairro Novo das Indústrias, na margem do Anel Rodoviário. Meus parentes e eu próprio vivemos na região, mais do que natural que seja solicitado e me vejam passar por lá várias vezes, mas sou vereador de Belo Horizonte e irei onde for chamado. 

Em uma postagem nas redes sociais me foi perguntado por que divulgo tanto o que faço. Gostaria de dizer que não sou candidato nestas eleições, só estou fazendo meu trabalho e informando a você que votou e confiou seu voto a mim. Em resumo, não estou divulgando, estou dando satisfação sobre o trabalho que desenvolvo.

Os políticos antigos só apareciam em época de campanha dizendo o que fizeram, mas ninguém nunca acompanhava. Hoje trabalho participativamente, informando para que amanhã, como todos vão fazer nestas eleições, você possa olhar com sua memória virtual o passado, através das redes sociais e avaliar se o seu direito, se a justiça, se o respeito que sua confiança, através de seu voto, foi honrado e retribuído. Antes de ser pai, advogado e vereador, sou um cidadão, que como você deseja uma cidade melhor para todos nós. #AcordaBH

 

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