Concurso atlético do Atlético

22/04/2017 às 15:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:14

O esporte tem um ponto comum com os concursos públicos: o gosto da vitória. É por isso que, na minha trajetória de aprovações em quinze concursos, faço analogias com o futebol. É assim nas aulas que leciono e é assim nas minhas palestras.

Nesse sentido, o campeonato mineiro é útil para reflexões. E eu me atrevo a fazê-las, pois tenho a necessária neutralidade. Afinal, quem acompanha meus artigos neste espaço, que me foi honrosamente destinado por este Jornal Hoje em Dia, sabe que eu sou torcedor do Esporte Clube Ribeiro Junqueira. É por isso que dediquei meu livro aos diretores e atletas do Dragão de Leopoldina/MG. Veja: “Aprendi com vocês que a vitória nem sempre é alcançada pelos mais capazes, mas pelos mais esforçados”.

Feito esse esclarecimento, falemos sobre a conquista do atlético. Na abertura do campeonato, quando o Galo perdeu para o Cruzeiro, isso não abalou os atletas, que continuaram a crer em si mesmos. Infelizmente muitos “concurseiros”, diante da primeira derrota, desistem de crer em si mesmos.

Mas, caso os jogadores não transformassem essa crença em dedicação e afinco, entrariam em campo de “salto alto”, como se diz na gíria futebolística. Ronaldinho foi a figura emblemática de dedicação, apesar de ter vindo desacreditado do Flamengo. Assim também ocorre com muitos “concurseiros”. Quando duvidarem da sua capacidade, faça disso o melhor momento para não deixar de acreditar em si mesmo. Acredite e transforme sua crença em dedicação aos estudos.

Na disputa final, quando o Cruzeiro quase tomou um título certo, o técnico Cuca soube recuperar seus atletas do susto. Nos concursos, os sobressaltos levam alguns candidatos a desistirem. Não desista, seja qual for o acidente de percurso.

Finalmente, faço coro com muitos comentaristas esportivos: Atlético e Cruzeiro brilharão no campeonato brasileiro. Deixo a mesma mensagem aos “concurseiros”: vocês brilharão no próximo concurso. Mas sugiro aos atleticanos e cruzeirenses (e americanos também): torçam pelo melhor time do Brasil, quiçá do mundo: Ribeiro Junqueira, o Dragão de Leopoldina.

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