Eu já perdi a conta dos textos que escrevi, fazendo analogias entre concurso e futebol. Foi assim, por exemplo, nos artigos “Luta entre Davi e Golias” (26.05.13), “Tinga: Um Concurseiro do Gramado” (16.02.14), “Tensão de 2010, Apagão de 2014” (12.07.14), “RJ Eu Sou de Coração” (23.08.15), “Parabéns, Atlético” (20.11.15), “Deus Salve o América” (15.05.16), “Frutos, Pedras e Solucionática” (20.10.16), “Pelé: O Pensador” (18.06.17), “Pelé: O Adversário” (25.06.17).
Ufa! Deve estar faltando citar muitos nesta lista. Afinal, o futebol é um esporte ótimo para comparações com os concursos. Em campo ou em sala de aula, o caminho de quem quer triunfar passa pela dedicação, afinco, empenho, abnegação e disciplina de um soldado em batalha.
No meu caso, optei pela neutralidade É por isso que sou torcedor do Esporte Clube Ribeiro Junqueira, o Dragão de Leopoldina/MG. Aliás, meu livro, que deu origem a esta coluna, foi dedicado aos atletas do RJ: “Aprendi com vocês que a vitória não costuma premiar os melhores, e, sim, os mais esforçados”.
É com essa neutralidade que cumprimento a diretoria, os atletas e os torcedores do Cruzeiro. Como qualquer grande equipe, assim como qualquer estudante, o Cruzeiro enfrentou tempos difíceis, quando nada parecida dar certo. Mas a comissão técnica e os atletas souberam se superar.
O resultado aí está: pentacampeão da Copa do Brasil! Vocês são fonte de exemplo e de inspiração para muitos jovens, para estudantes, empreendedores e - por que não? - para muitos concurseiros.
Faço uma única ressalva aos trabalhos do técnico. Oh, Mano Menezes... Você deveria ter escalado o Nonoca, que veio do meu querido Dragão de Leopoldina. Ele faria 3 gols no primeiro tempo. E sabe qual seria a música que ele ia pedir? O hino do RJ.
Aos torcedores de todos os times, desejo que os estudos se convertam em títulos gloriosos ao longo da vida.