A Revolução Industrial propiciou progresso à humanidade. Também gerou problemas sociais e ambientais (novas relações de trabalho e poluição). No meio militar, o resultado foi a letalidade das armas, que já era preocupante na segunda metade do século XIX. Foi nesse contexto que em 1864, quase um século antes de se criar a ONU, os países europeus instituíram a Convenção de Genebra. Em linhas gerais, o objetivo era proteger a população civil e o serviço da Cruz Vermelha, além de resguardar direitos dos feridos, enfermos e prisioneiros. A Convenção recebeu acréscimos nos anos de 1906, 1929, 1949 e 1977.
Ora, se até a guerra entre países tem regras, que vem sendo aperfeiçoadas ao longo de décadas, com muito mais razão a guerra dos concursos também deve tê-las e aperfeiçoá-las. E as regras dessa guerra estão previstas no edital. No entanto, muitos soldados, ou melhor, candidatos desconhecem essas regras.
E não adianta conhecer as regras do concurso anterior. Mesmo que você se candidate a uma vaga, para a qual já fez prova anteriormente, não se contente com o que já conhece das normas. Os aperfeiçoamentos podem estar no novo edital. Muitos candidatos perdem valiosos pontos por desconhecimento, por exemplo, do que podem e do que não podem portar no dia da prova. Mas é por meio desses pequenos detalhes que a guerra começa a ser vencida.
Por mais que você conheça o edital, reserve um tempo para reler as normas às vésperas da prova. É por meio dessa releitura que você superará todas as dúvidas, desde qual tipo de caneta levar no dia prova até como formalizar um recurso, se necessário.
Para vencer uma guerra, o soldado precisa de disciplina, armas, provisões e apoio de seus superiores. Depois de muitas batalhas, poderá por tudo a perder, caso não conheça a Convenção de Genebra. Para passar num concurso, o candidato também precisa de disciplina, da arma do aprendizado, das provisões das apostilas e do apoio de seus professores. Depois de muitas batalhas, poderá por tudo a perder, caso não conheça a normas do edital.