Os leitores que me acompanham conhecem minha assertiva de que concurso é uma guerra. Para vencê-la, o “concurseiro” tem de passar por muitas batalhas. Algumas delas serão triunfantes e outras, não.
Mas há um caminho para sofrer menos nas derrotas: saber usar adequadamente as armas. E quais são as armas num concurso público? Seriam as apostilas? Seriam os livros? Quem sabe é uma boa escola preparatória? Seria a posição social?
Do que adianta uma boa apostila se nunca é lida? Do que adianta pagar as mensalidades de uma escola e faltar às aulas? Do que adianta ser neto do bisneto do Visconde de Não Sei Onde se isso não conta pontos num concurso?
Esses não são exemplos de armas e sim de munições. E, embora sejam importantes, há quem não saiba usá-las. É por isso que a posição social não garante aprovação de ninguém.
A arma mesmo... a única arma que o “concurseiro” pode usar é a que se encontra instalada na sua cabeça: o seu aprendizado. É através dela que seu empenho será útil para resolver as dificuldades “antes que elas surjam”, como sugeria o filósofo e militar Sun Tzu no século VI a.C, em seu livro “A Arte da Guerra”. É através dessa poderosa arma que “as oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas” (mesma fonte).
Mas não se esqueça de apontar seu aprendizado para o alvo correto. Estudar para o crescimento pessoal é útil para a “escola da vida”; mas não é útil para aprovação num concurso. Deixe o crescimento pessoal para depois que você cravar seu nome na lista de aprovados.
Nos momentos difíceis e dolorosos, não seja tomado pelo desânimo. Isso te transformaria em inimigo de si mesmo (leia o artigo “Guerra do concurso: quem é o inimigo? – publicado neste Jornal Hoje em Dia na data de 21 de Junho de 2013).
Para superar as dificuldades, para não se transformar em inimigo de si mesmo, mantenha a arma do aprendizado e do conhecimento apontada na direção do sucesso. Para tanto, não se esqueça de mais um ensinamento de Sun Tzu: “seja o seu próprio general. Então, tome agora a iniciativa, planeje e marche decidido para a vitória”.