Tecnologia de Harvard

22/04/2017 às 19:40.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:14

Milhares de estudantes de Direito iniciam, a cada semestre, os estudos para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil. Eles podem ser dos últimos períodos de Direito ou do grupo dos que já se formaram, mas não foram bem sucedidos no temido “exame da Ordem”.

Para suprir as deficiências do ensino jurídico nas faculdades, as escolas preparatórias se empenham em inovar com recursos que façam a diferença do ponto de vista pedagógico. Uma dessas escolas, apesar de pouco tempo no mercado, incrementou suas salas com uma tecnologia trazida de Cambridge, Massachusetts/USA, mais precisamente da Harvard University.

A idéia, justamente por ser simples, é genial. E tem dado resultados fenomenais nos índices de aprendizagem e de aprovação na OAB e nos concursos. Se o leitor fizer um esforço de memória lembrará que suas melhores aulas foram, ainda são e continuarão sendo, aquelas em que os ensinamentos são compartilhados entre os alunos. Ninguém se esquece dos professores que nos solicitavam “bagunçar” a sala com o arrasto de cadeiras para a formação de grupos. E o mais importante: não nos esquecemos dos conteúdos lecionados nessas ocasiões.

Essa técnica está de acordo com as terias da Pedagogia, segundo as quais o professor não deve ser o centro das atenções, o que fica reservado ao conteúdo a ser lecionado. Além disso, o estudo em equipe induz o aluno a trocar informações, dúvidas e certezas. A atividade em grupo forma um ambiente propício para o compartilhamento de sentimentos e de emoções, o que serve como uma “válvula de escape” para todos que vivem a tensão de preparar-se para uma prova. Tudo isso favorece o aprendizado e a produção de conhecimento.

E qual é a simplicidade genial trazida de Harvard? Naquela universidade, as cadeiras são dispostas em torno de várias mesas, dessas típicas de reuniões. O professor, embora fique ao centro das mesas, projeta os conteúdos em telas que são dispostas ao redor das paredes internas da sala. Desse modo, para qualquer lado que os alunos dirijam a atenção, encontrarão o conteúdo e não necessariamente o professor.

Estando reunidos com outros alunos, estes são a primeira fonte de consulta e de compartilhamento de informações. O professor, quando chamado, não comparece ao grupo como agente opressor, disposto a dar nota baixa para todos, e sim como facilitador da aprendizagem. As aulas assim realizadas são inesquecíveis. E, claro, os conteúdos também se tornam inesquecíveis.

Essa é a tecnologia que tem feito a diferença numa certa escola preparatória de Belo Horizonte. A sua escola conta com esse recurso? Caso não conte, procure conhecer outras. Você acabará encontrando uma, cujas salas coincidem com a descrição deste texto. Quando você a encontrar, tudo que você aprender será memorizado para sempre.

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