EI quer atacar a Europa

30/06/2017 às 21:44.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:20

Abre-se o jornal e liga-se a televisão, o rádio, a Internet para as informações mais recentes. Entre as manchetes internacionais, as ações do Estado Islâmico no front asiático ou de seus adeptos mundo afora, principalmente a Europa. Os extremistas destruíram o minarete inclinado da parte velha de Mossul, com mais de 800 anos. A importante cidade do Iraque, sofre, e assim seguirá, pois não há previsão do final do conflito. 

No aeroporto de Michigan, Estados Unidos é claro, um policial foi esfaqueado. Autoridades americanas admitem a autoria do crime a um terrorista que gritou “Allahu Akbar”, Deus é grande. Em Bruxelas, continuam investigações da penúltima semana de junho sobre um homem com uma mala de pregos e cilindros de gás, que seria explodida e causaria a morte de um sem número de pessoas na Estação Central da capital belga, pela qual circulam 60 mil pessoas por dia. Em Fátima, Portugal, terrorista foi preso, como um dos possíveis envolvidos no atentado em Brescia, Itália, em 1974, que deixou 102 feridos e 8 mortos. 

O site do Exército da Argentina foi invadido, no dia 19 de junho, por hackers. Veiculou-se a ameaça: “O Estado Islâmico está na Argelina e muito em breve vocês vão saber de nós”. “Allahu Akbar”. Em seguida, fotos de membros do grupo terrorista. O mundo não tem pausa para beneficiar-se de sua vulnerável e incompleta paz, simplesmente porque os “soldados” do Estado Islâmico também não o permitem. Onde e como adquirem meios para sua pertinaz e selvagem matança na Ásia e, há tempo, em outros países do mundo? Como conter o fluxo de recursos e armamentos? 

A grande maioria dos povos das Américas não quer tomar conhecimento, mas há ameaça no ar. Jeffrey Felman, da ONU, comenta que – apesar da pressão militar - o EI continua resistindo particularmente em Mossul e Raqa, no Iraque, do que se vêem diariamente cenas alarmantes pelas televisões. Uma fábrica, em plena operação, de mortos, mutilados e refugiados. As cenas perversas estão também no cinema e nas fotos dos jornais, para alegria dos criminosos.

Um alto funcionário da ONU observa que, apesar de seus fracassos parciais, o grupo está mais focado do que nunca “em atacar a Europa e/outras áreas fora dessa zona de conflito”. Os atos aqui relacionados foram referidos pelo alto funcionário da ONU. Felman citou ataques na Bélgica, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia, Suécia e Turquia e já mereceram comentários nossos.

Adiante, revelou a autoridade da ONU: “A ameaça persiste.” Conforme militantes fora da Síria e do Iraque, os chefes se reúnem e distribuem propaganda de seus planos e ações. A França propôs ao Conselho de Segurança da ONU a implantação de uma força militar africana de oito países para lutar contra os extremistas violentos e traficantes de drogas (veja bem). Entretanto apenas um plano. Enquanto se esperam medidas concretas e práticas, o Estado Islâmico segue seu macabro itinerário de ódio, sangue e morte. Em pleno século XXI!

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